segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Lucrécio e a Loira.

Lucrécio e a Loira

Ah, é ela. Radiante! Não há no mundo homem que não caia o queixo quando a vê. Que curvas, que textura, que perfume! Lucrécio já pensou: “É hoje!”

Mal foi se aproximando quando a boca já encheu-se d’água e as palavras fugiram-lhe. Também, é de se entender tal reação quando se está diante dela. Capaz de deturpar a vida de qualquer um, ela consegue mais: deteriora casamentos, namoros, ficadas e afins.

Ele não resistiu e rapidamente entregou-se àquela tentação. Que prazer inenarrável sentira quando tocou-a com os lábios! Lucrécio sentia-se completo e realizado. E pediu bis! E depois mais um bis. E de novo. E de novo…

Já sentiu o corpo arrepiar-se, mas nunca com tamanha intensidade. Pensava: “Não quero mais nada da vida”! Estava completamente hipnotizado por ela, seu perfume, seu gosto…

Eis que como um trovão surge a voz feminina que ele menos gostaria de ouvir naquele exato instante - a de sua esposa:

- LUCRÉCIOOOOOO! SEU FILHO DA PUTA!

Olhos arregalados, o corpo todo tremendo como uma vara verde, gagueira imediata e a frase clichê:

- Calma querida, eu posso explicar.

Sem meias palavras, foi dali levado pela orelha restando apenas tempo para um último pedido:

- Toquin, pendura aí que eu acerto contigo mais tarde! Essa loira estava uma delícia de gelada hoje!


Bom..essa vale prá mim: só trocar a loira por uma pretinha (Coca-Cola)...agora a brabeza da muié é a mesma ( êita Raquelzinha braba,sô !!)


http://www.impressionante.vai.la/

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