terça-feira, 26 de março de 2013

A verdade sobre a HERBALIFE

A verdade sobre - Herbalife


SE VC ENCONTAR ALGUÉM COM ESSE BOTON:
" Perdí 14 Kg... Pergunte-me como", FUJA!
Pq se vc perguntar... Aí JÁ ERA! Vc estará conhecendo um Herbalóide!
UM POUCO DE MINHA HISTÓRIA Sou engenheiro civil, formado pela UFRJ, com mais de 10 anos de carreira.
Minha especialização em estruturas metálicas e de concreto armado me garantiu sempre uma boa posição profissional e respeito dos colegas.
Possuía um bom emprego, casa própria, carro do ano, uma boa poupança, família com esposa e dois filhos.
Era um ótimo estilo de vida, inalcançável à maioria dos brasileiros. Nada do que reclamar. Mas, por mais duro que seja para nós admitirmos, existem em todos nós os vírus da ambição e da preguiça .
Sinceramente falando, quem não quer ganhar mais e trabalhar menos? Por isso sempre fiquei atento às oportunidades de negócios, franquias... pois tinha em mente ter uma atividade paralela para garantir uma segunda forma de renda.
A maioria das pessoas são atraídas para a Herbalife pela internet, através de sites camuflados. Eles não dizem o nome da empresa e nem do que se trata o negócio, normalmente se entitulam com nomes pomposos como WorkVip, STC, Gold Life, Sistema Trabalhe em Casa, SMD, e muitos outros disfarces.
Da mesma forma fui atraído por um desses sites, mas não consegui saber de forma alguma sobre o que se tratava o negócio.
Pra isso eu tinha que comprar algo chamado "pacote de decisão". Movido pela curiosidade decidi desembolsar cerca de R$50,00 para saber qual era esse negócio tão maravilhoso.
Só aí, quando você já está "amaciado" e é presa fácil é que a primeira pessoa de carne e osso aparece. Fui contactado pelo meu "patrocinador" , ou como alguns dizem, meu "mentor", que iria me orientar em meus passos na empresa.
Fiquei sabendo que precisava adquirir um kit de inscrição (esse sim fornecido pela Herbalife) que custava "apenas" R$120,00 e que era meu "ingresso na empresa". Além disso, se eu realmente quisesse ter sucesso precisaria participar de um STS, que custava mais R$120,00 por pessoa. Para levar minha mulher e dois filhos gastei nada menos do que R$380,00.
ENVOLVIDO, FISGADO E FORA DE CONTROLE Em pouco tempo eu estava completamente envolvido, vendi um de meus carros para comprar um estoque enorme de produtos e me tornar supervisor, pois meu "mentor" garantiu que isso era a melhor forma de garantir o sucesso rapidamente.
Passei a tentar vender os produtos e recrutar novos distribuidores. Não é impossível fazer essas duas coisas, mas é extremamente desgastante.
Fiquei tão enfeitiçado com a Herbalife que passei a assediar as pessoas de meu círculo de relacionamento com esse assunto o tempo todo. Eu respirava Herbalife.
Eu tinha certeza de que o mundo todo estava errado e que meus parentes e amigos eram "cegos" por não enxergarem as maravilhas dos produtos e as vantagens da oportunidade de negócios da Herbalife.
Afinal eu estava convencido de que estava lutando por um mundo melhor, que estava trabalhando para a melhor empresa do mundo, que tinha os melhores produtos e a melhor oportunidade de sucesso. Na prática, dinheiro que é bom, até ganhava, mas era menos do que eu tinha que gastar para manter a atividade . Ou seja, estava tendo prejuízo e gostava.
LADEIRA ABAIXO: Toda a credibilidade que desenvolvi durante anos de carreira e convívio social começou a ser destruída, passei a ser evitado pelos amigos e parentes. Já era conhecido como "aquele chato da Herbalife" ou o "Herbabaca". Quando perdi meu emprego, ainda fui arrogante o suficiente para dizer a todos que "melhor assim, pois agora poderei me dedicar 100% a Herbalife". Imaginei que agora sim, trabalhando em tempo integral, meu sucesso seria astronômico. Só que eu já estava trabalhando a tempo integral e não sabia, pois falava de Herbalife no trabalho, nos passeios, com a família. Ao perder o emprego não ganhei nenhum tempo adicional para a Herbalife e Não tive nenhum incremento no ritmo de meus trabalhos.
Meus gastos mensais com Herbalife eram enormes, e por mais que eu ganhasse algum dinheiro com a Herbalife, tudo ia para continuar girando o negócio.
Só com o STS, panfletos, anúncio em jornal, internet, telefonemas e gasolina eu gastava cerca de R$2000,00 por mês, tudo com a Herbalife.

ALGO CHEIRAVA PODRE: Quanto eu me tornei o que eles chamam de "equipe mundial" algumas coisas já começaram a aparecer. Nesse ponto você passa a ter treinamentos onde as coisas vão ficando mais claras. Você começa a saber que o sistema sobrevive às custas do dinheiro dos distribuidores, se eles vendem ou não o produto é um mero detalhe, problema deles, o importante é que comprem, estoquem, joguem no lixo se quiser. Nas reuniões cansei de ouvir a liderança dizer que "nesse evento temos que convencer as pessoas a fecharem supervisão... " (que corresponde a comprar R$9000,00 em produtos) "...pois isso nos garantirá quase R$1000 de comissões", ou então "precisamos convecê-los a trazer pelos menos 5 pessoas no próximo evento" ou ainda "temos que mexer com o sonho das pessoas, desse jeito a gente os convence a vender até a mãe". Essas pérolas saíram das bocas dos digníssimos presidentes da Herbalife.
A REVELAÇÃO: Quanto cheguei a GET eu entendi o que aconteceu com o meu "mentor" e o que fez com que ele saísse da Herbalife, pois nesse ponto você passa a ter acesso à maioria das verdades até então disfarçadas ou distorcidas. Nas reuniões das equipes "TAB", que é como são chamadas as lideranças da Herbalife, não é raro ouvir termos do tipo " fazer os trouxas soltarem o dinheiro" ou " transformá-los em Herbalóides" ou então " se o cara não tiver mesmo mais dinheiro então livre-se dele". Isso tudo mostra que a Herbalife não é uma oportunidade para as pessoas melhorarem de vida e ganharem dinheiro, e sim para as pessoas que tem algum dinheiro, mesmo que de suas economias, injetarem tudo na Herbalife. Não importa se isso será bom pra elas ou não.

A REALIDADE LHE CAIRÁ NA CABEÇA:

O golpe final aconteceu quando minhas finanças entraram em colapso.
Isso, mesmo tendo me tornado GET e mesmo tendo o que todos consideravam um sucesso incrível na Herbalife. Aliás todos na Herbalife fingem ter um sucesso incrível, pois não querem desmotivar suas equipes. Além disso não querem ficar por baixo de todos os outros, que também estão fingindo. Estava cada vez mais difícil vender os produtos e recrutar pessoas. A cidade onde eu morava estava absolutamente saturada de Herbalife. Os produtos cada vez mais raros. A Internet absolutamente poluída de sites da Herbalife, disfarçados ou não. Minha poupança havia secado. Cartão de crédito estourado. Minhas contas estavam todas atrasadas. O dinheiro saía em grandes quantidades para os gastos com a Herbalife (produtos, eventos, etc.) e entrava picadinho, bem aos poucos, o que sobrava mal cobria as despesas da casa. Insistír até o último instante, pois a lavagem cerebral era tão potente que eu sempre tinha certeza que faltava apenas mais um dia para que eu "decolasse" na Herbalife. É como o jogador de Poker - "vai ser na próxima cartada". Minha esposa que até então suportou e até ajudou em muitas de minhas loucuras, agora já não estava tão contente. Tive que colocar as crianças em uma escola muito inferior. Tudo isso somado ao pouco tempo que eu dedicava à família por estar sempre ocupado com a Herbalife, que acabou por afetar até meu casamento. Era exatamente o oposto à qualidade de vida que haviam me prometido. Como acontece com 99,9% das infelizes vítimas dessa falcatrua, eu também naufraguei, e fundo. O pior é que isso faz parte do sistema, pois dessa forma o sistema se recicla e os desgastados são descartados.
Os presidentes subsistem justamente por causa dessa reciclagem. Abaixo deles, os "milionários" administram o resto da massa, dos GETs pra baixo.
Esses se alternam ciclicamente, se desgastam e caem, mas antes deixando vários outros recrutados, que fazem com que esse sistema sórdido se perpetue. Como eles mesmos dizem nas reuniões, "todos os meses milhares de brasileiros completam 18 anos, por isso nosso mercado é inesgotável", ou seja, todo dia haverá um novo otário para que lhe arranquemos as economias de uma vida.
EM RESUMO: Antes da Herbalife eu era um engenheiro bem sucedido, com uma família feliz, uma vida confortável e dinheiro no banco. Hoje estou falido, devo para o banco, para o cartão de crédito, para parentes e amigos, sem a mínima perspectiva de poder saldar essas dívidas. Perdi os dois carros que tínhamos, perdi o emprego, corro o risco de perder a esposa que foi morar com os pais, junto com meus filhos, por falta de condições aqui em casa.
Meus amigos me odeiam, meus ex-colegas de trabalho têm pena e não confiam mais em mim, minha família acha que enlouqueci e que estou colhendo os frutos dessa loucura. Todos têm razão, fui enlouquecido por um esquema maldito e criminoso, organizado de forma ardilosa e inteligente por uma quadrilha muito bem organizada. Esses bandidos usam roupas de grife, têm curso superior, falam inglês e tem ótima aparência. A maioria deles figura nesses sites, como testemunhos de como o sistema funciona. Sim, funciona para eles, e para alguns poucos selecionados de seu próprio círculo de influências. Os outros serão apenas espremidos e seus bagaços descartados como lixo. Parte do dinheiro ficará com esses crápulas, enquanto outra parte vai para fora do Brasil, para a Herbalife nos Estados Unidos. Até nesse ponto somos duplamente prejudicados, pois são nossas divisas escoando para o exterior, de uma forma direta e contínua, às custas da miséria e sofrimento dos distribuidores. Sem dúvida uma atividade criminosa e cruel.
LAVAGEM CEREBRAL:

Um site americano anti-herbalife define muito bem - "Herbalife é uma armadilha emocional e financeira". Distribuidores da Herbalife são como ovelhas. Os líderes são lobos que, antes de comê-las, as ensinam a trazer mais ovelhas. Dessas novas, eles comem algumas e ensinam as outras a trazerem mais, e assim por diante.
Os lobos não precisam sequer sair da toca. As próprias ovelhas irão trazer mais ovelhas. Se uma dessas ovelhas for bastante eficiente e trouxer centenas de outras ovelhas, poderá um dia transformar- se em lobo, e também passará a comer ovelhas. É por isso que a liderança raramente se expõe. Suas ovelhas são seus "testas-de-ferro" , descartáveis e substituíveis. A liderança não precisa vender produtos, nem entregar panfletos, nem fazer spam na internet, muito menos ouvir insultos ou levar calotes dos clientes.
Eles tem um batalhão de ovelhas fazendo tudo isso pra eles, e cada um usando seus próprios recursos. São mais que escravos, são empregados que pagam para trabalhar.
Alguns líderes da Herbalife ainda obtém um lucro adicional, vendendo para seus subalternos livros, CDs, camisetas, broches, adesivos e outras quinquilharias.
Mas não de forma natural e sim compulsória, afinal "quem não comprar hoje 20 camisetas não está comprometido com o negócio".
Na Herbalife tudo funciona assim, "rápido, rápido, rápido", sem tempo pra pensar. Eles lhe dirão que o momento é agora, que só trabalham seriamente com pessoas de decisão rápida e que esse é um dos fatores da "seleção". Que piada! Na verdade eles não querem que você tenha tempo pra pensar, analisar e investigar.
Tenho certeza de que muitos distribuidores da Herbalife, novatos ou veteranos, estão me amaldiçoando ao lerem essas palavras. Eles defendem a Herbalife como uma religião, como um time de futebol. Não há mais espaço para a razão, apenas para um emocionalismo inflamado como se fosse uma seita de fanáticos. Não é raro ver pessoas dignas, senhoras e doutores, dançando músicas do Village People nos palcos dos eventos da Herbalife, pois de acordo com a liderança "Quem não dança o YMCA não vira presidente!" . São completamente manipulados. É o cúmulo da degradação da dignidade humana.
Você pode fazer a diferença e ajudar divulgando essa mensagem para que cada vez menos pessoas caiam nesse golpe. Espalhe a notícia, avise a seus amigos, vizinhos,parentes. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

3 Motivos para crer em Deus

3 Motivos para Crer em Deus

Nota inicial: O texto que segue é de difícil aceitação para aqueles que acreditam na existência de Deus, pois aparentemente faz críticas injustas aos que creem. Peço ao leitor que resista à tentação de parar a leitura e chegue até o fim, pois esta ajudará o humilde a dissolver algumas dúvidas importantes acerca de Deus.

A existência de Deus é um assunto controverso que se arrasta por milhares de anos no seio da humanidade. Uma prática comum dos religiosos é solicitar provas dos que negam sua existência. Em contrapartida os ateus afirmam que o ônus da questão é dos religiosos, os quais trouxeram ao mundo um ser fora do comum. Seria mais ou menos assim: Se um pescador diz que viu um peixe de três cabeças e insiste que as pessoas precisam acreditar nele, então ele deve apresentar provas para as pessoas crerem, ficando os descrentes isentos de apresentar qualquer prova sobre sua descrença, porque não foram eles que suscitaram a questão. Este ponto de vista ateu é razoável, o problema é que os religiosos são capazes de persuadir multidões sem necessidade de provas concretas, além de estabelecerem regras sociais com base em suas crenças que incentivam à fobia aos descrentes e, consequentemente, à intolerância e hostilidade àqueles que pensam diferente. Resta então aos ateus a difícil defesa através da demonstração da inconsistência dos argumentos religiosos, o que não é uma tarefa fácil devido a três importantes motivos:

I – Falta de Provas

Deus hindu Shiva - Sua inexistência
não é provada, mas não é crido no
Ocidente por ser considerado absurdo.
O deus cristão recebe o mesmo
tratamento na Índia.
Uma característica inerente a qualquer ser imaginário é a sua incapacidade de produção de provas contra ou a seu favor. Seres reais deixam provas, marcas, registros, impressões, rastros, vestígios. Por isso os religiosos precisam de templos, estátuas, escrituras em pergaminhos, tábuas e papiros com histórias de um passado distante de difícil refutação ou com previsões de um futuro que ninguém estará lá para comprovar, que lhes compensem a ausência de provas materiais. Necessitam acreditar que sentimentos fortes são provas da ação divina, ignorando que hoje são conhecidas pelo menos 50 substâncias químicas, como a adrenalina e a serotonina, que atuam no cérebro e em todo o corpo, provocando fortes emoções e sensações exploradas, muitas vezes inconscientemente, pelas crenças religiosas. Mesmo o potente empirismo científico encontra-se impossibilitado para provar diretamente a existência ou não de Deus porque está alicerçado nas premissas "experimentação, observação e conclusão", as quais não podem ser aplicadas ao que não existe.

Os religiosos parecem querer que os ateus depositem aos seus pés o corpo morto de Deus para acreditarem que ele não existe. De fato provar-se a inexistência de Deus de forma direta é uma tarefa impossível, mas há inúmeras provas indiretas, muitas evidências materiais e factuais que descartam a existência de Deus. Um exemplo está na alegação dos autores bíblicos de que Deus criou o Universo e a vida intervindo na Natureza em várias etapas, uma aposta na incapacidade humana da época de chegar à verdade. Mas hoje, com o avanço científico, não poucas descobertas demonstram que tanto a formação do Universo quanto a da Terra e o surgimento da vida tiveram origem natural, que se existe um deus, criou tudo o que há sem fazer intervenções durante a formação do Universo.

II – Ignorância

Escola pública no estado do Rio
Grande do Norte (Brasil) - Negligência
com a educação reflete numa maior
religiosidade popular.
A princípio é importante frisar que aqui ignorância não é sinônimo de burrice, mas a falta de domínio de algumas áreas do conhecimento humano.

Embora alguns poucos cientistas e uma significativa quantidade de pessoas com bom nível de conhecimentos gerais sejam religiosos fervorosos, fato que será abordado no terceiro motivo, um dos principais motivos que dificulta a compreensão da inexistência de Deus como uma alternativa, e ajuda na aceitação de provas inconsistentes, é a ignorância que a maioria das pessoas tem sobre si e o mundo. Pesquisas realizadas entre cientistas e populações de diversos países revelam que pessoas com níveis elevados de conhecimento acadêmico e acesso a educação de qualidade são propensas ao ateísmo, enquanto pessoas com pouca instrução são propensas à religiosidade. Menos de 10% dos membros das academias americana e britânica de ciências acreditam na existência de Deus. Entre os cientistas de segundo escalão a crença em Deus está em torno de 40%. A mesma tendência se reflete nas populações de diversos países. No Japão os crentes são 35% da população, na França apenas 27%; e na Suécia, com analfabetismo zero, somente 15% ¹ das pessoas acreditam em algum tipo de deus. Porém o Brasil, com cerca de 38,9 milhões de analfabetos funcionais (mais de 20% da população), apresenta 93% de religiosos. Embora haja exceções,  esta relação entre religiosidade e educação negligenciada é encontrada em praticamente todos os países de maioria religiosa.

Por que o conhecimento torna muitas pessoas ateias e, por outro lado, a ignorância as torna crentes? A resposta é simples, mas requer atenção: Os religiosos alegam que Deus intervém no mundo material e estas intervenções são provas de sua existência, porém, quando comprovado cientificamente que as intervenções são eventos puramente naturais, as provas se viram contra a divindade. As pessoas que têm conhecimento suficiente para entender as explicações científicas deixam de acreditar nas provas e, consequentemente, em Deus.

Nos tempos antigos a humanidade acreditava que praticamente todo evento natural – raios, chuvas, ventos, seca, etc. – era diretamente influenciado por seres espirituais. Mas por incrível que pareça ainda hoje a ignorância faz a maioria das pessoas acreditar em intervenções divinas nestas áreas. Em 2009 houve dois acidentes aéreos sobre o mar com vôos da Air France, no primeiro não houve sobreviventes, no segundo uma adolescente de 14 anos sobreviveu com hematomas e uma clavícula quebrada. Logo a notícia de milagre se espalhou pelo mundo. As pessoas que ignoram os múltiplos sentidos da palavra milagre creditaram-no a Deus. Mas uma análise relativamente simples revela por quê a garota sobreviveu. O avião estava a uma velocidade em torno de 400 km/h e partiu-se somente após o pouso sobre as águas, possibilitando aos cintos e poltronas projetados para impacto preservar a vida de algumas pessoas, entretanto só a jovem se salvou por ter se agarrado a destroços e suportado tempo suficiente até o resgate.  Porém, no primeiro acidente, o avião estava à velocidade aproximada de 900 km/h e se desintegrou a mais de 3 mil metros de altura. Se alguém sobreviveu à desintegração, morreu de asfixia, se sobrevivesse à asfixia, morreria no impacto com o mar. Sob condições muito mais severas, nenhuma das 150 pessoas sobreviveu. Este é apenas um exemplo de que todo milagre é ocorrência natural mal avaliada ou história adulterada, quando não, fictícia.

Mas por que alguns cientistas e pessoas cultas acreditam na existência de Deus? Porque a crença no sobrenatural não se fundamenta somente nestes dois fatores.

III – Compromisso Emocional

Ilustração artística de Jesus
consolando um seguidor hodierno
- As emoções são fundamentais
para a cultura cristã.
O terceiro e talvez mais importante motivo que impede as pessoas de reconhecerem que não há Deus é o compromisso emocional. Em geral os fundadores das religiões e seus atuais multiplicadores pregam um Deus que provoca fortes emoções e incentivam uma relação familiar de respeito (medo), esperança, confiança e amor, onde Deus é pai e os membros das religiões são filhos. Desta forma, mesmo pessoas com bom nível intelectual, depois de terem percebido que fatos naturais demonstram a inexistência de Deus, se recusam a aceitar as evidências porque são incapazes de se desvincular dos fortes sentimentos aos quais foram submetidos no decorrer da vida. Hoje a teoria da Inteligência Emocional demonstra que algumas pessoas com QI elevado podem ter déficits de QE (Coeficiente Emocional), o que as torna vulneráveis aos apelos emocionais religiosos mesmo com grande acúmulo de conhecimentos nas áreas da física e biologia. “Foi o medo que trouxe primeiro os deuses para o mundo” (Gallus Petronius, cortesão romano do século I d.C.).

Reflexão

Os três motivos para crer em Deus – falta de produção de provas por seres imaginários, ignorância e compromisso emocional – são verdadeiras muralhas contra o entendimento da inexistência de Deus. Observar a relatividade das exóticas, irracionais e mirabolantes religiões de outros povos e perceber que os membros delas são tão fervorosos e convictos quanto os da religião local, pode suscitar importantes questões ao crente: Do ponto de vista das outras religiões, minha crença não seria também absurda? Estaria eu enganado como os bilhões de membros das outras religiões? Se Deus não protegeu bilhões de pessoas de criarem e seguirem religiões erradas, o que garante que eu fui protegido e passei a acreditar na correta? Dizer que Deus castiga quem duvida não seria um mecanismo inconsciente das religiões que mantém seus adeptos, inclusive eu, sob seu domínio? Se estas e outras questões podem ser sinceramente formuladas, então há possibilidade de libertação, porque sem humildade para reconhecê-lo, de forma alguma se corrige um erro. De certo não seria avanço mergulhar a cabeça nas escrituras da própria religião a fim de encontrar respostas e consolo emocional, pois certas ou erradas todas as religiões são extremamente convincentes senão não teriam milhões de adeptos. Então como chegar a uma verdade mais próxima possível da realidade? Um bom início seria pesquisar e avaliar o máximo de informações de outras fontes de conhecimento como a filosofia e a ciência. Esta ultima se baseia em investigações e evidências materiais, eficazes na demonstração da realidade e da inexistência de Deus.

Direto do Deus,Ciência e Religião

quinta-feira, 7 de março de 2013

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quarta-feira, 6 de março de 2013

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Corpo humano


Xintoísmo e a Salvação.

Revista "MUNDO e MISSÃO"
Religião - Xintoísmo

XINTOÍSMO: A RELIGIÃO DO MUNDO E DA NATUREZA
uase todas as religiões se indagam sobre o destino do homem após sua morte. Procuram soluções que respondam a essa importante busca da vida e do destino humano, ao mesmo tempo em que se empenham para melhorar as condições de vida no dia-a-dia, respondendo a problemas existenciais e procurando dar ao homem tranqüilidade, segurança e paz de espírito. O conjunto dessas indagações e conclusões se transforma em rituais, que formam a matriz da prática de cada uma delas.
As religiões, nas quais a inquietude com o além-vida tem escassa ou pouca importância, concentram seus ritos no bem-estar individual e na felicidade terrena. Visam uma vida natural harmoniosa dentro do cosmo, às vezes povoado por forças e seres espirituais, nem sempre considerados divindades, como o xintoísmo. Nessas religiões, a salvação é constituída pela harmonia da integração social ou tribal nesta vida, mais do que pela preocupação com a existência de um além, não admitido por elas.
Essa harmonia é adquirida através de rituais ligados à natureza e às suas manifestações, como as estações, os rios, as montanhas, a água, a fertilidade, etc. O xintoísmo é a religião da natureza. É a religião em que se vive para esta vida.
XINTOÍSMO: A RELIGIÃO DA NATUREZA E DA NACIONALIDADE JAPONESA

Jardim de um templo xintoísta
O xintoísmo não surgiu por obra de um fundador, mas pela evolução do povo japonês. Ela se constitui, portanto, em uma religião tipicamente japonesa. Não tendo fundadores ou mestres, formou-se por uma estratificação de crenças, ao longo dos tempos, com fortes influências budistas e confucionistas. Não mantém profundas reflexões filosóficas ou teológicas, nem escrituras sagradas, nem código moral específico, imposto por autoridade divina, ou que se refaça a qualquer revelação sobrenatural.
Nela não existe, portanto, uma maneira definida de entender o mundo, a vida, o destino individual das pessoas. No mesmo tempo, esta evolução secular, através do crescimento coletivo da sociedade, constituiu uma consciência coletiva. O xintoísmo é a religião oficial do povo japonês, a síntese de sua cultura. O imperador, considerado como o legítimo descendente da deusa criadora do Japão, Amaretasu (Deusa Sol), conforme as lendas locais, era a personificação de todo o xintoísmo.
Após a Segunda Guerra Mundial, a derrota do Japão em 1945, impensável pelos japoneses, obrigou o imperador a declarar que não era filho de nenhuma divindade, mas simples mortal. Mas o xintoísmo não sofreu nenhum abalo e continua, ainda, como a religiosidade que une os japoneses e lhes proporciona a consciência nacional, que nenhuma outra religião consegue dar a seus adeptos. Por isso, as conversões de japoneses para outras religiões são difíceis e raras no Japão.
O XINTOÍSMO NÃO RECONHECE UM PARAÍSO ALÉM DA MORTE

Procissão de entrada no santuário
O xintoísmo não admite divindades, em sentido clássico, de seres divinos transcendentes, independentes e governantes do mundo por eles criado, mas reconhece a existência de entidades espirituais que se manifestam em seres animados, pessoas e animais; e nos seres não-animados, como montanhas, árvores, água,...
Chamadas de Kami, as entidades são tantas, quantas são as variadas diversificações da natureza. Com esta concepção, que não significa panteísmo generalizado, tudo no universo se torna sagrado, ou seja, interligado e interdependente, merecedor de culto respeitoso por parte das pessoas.
Também é muito elevado o número dos santuários construídos a partir do século 3, sob a influência budista, e dedicados aos Kamis e suas manifestações na natureza. O xintoísmo confere uma quase dignidade divina a tudo o que pertença à natureza, como o sol, outros astros, montanhas, rios, lagos, bosques e a cada árvore, pedra, etc. Até as pessoas, depois da morte, podem se transformar em Kamis, não claramente especificados. Tanto que os ancestrais são personificados ou lhes é dedicada uma árvore, um riacho e, através deles, são lembrados, cultuados e venerados.

Templo xintoísta
O japonês sente nitidamente a presença dos Kamis na sua vida e, nos relatos dos missionários, percebe-se como é arraigado o sentimento de agradecimento e de dependência aos Kamis, por tudo o que deles recebe. Um missionário testemunhou como uma senhora japonesa, professora de escola cristã, dizia: “Toda manhã, ao me levantar, inclino-me ao sol que aparece e agradeço”. À pergunta se agradecia o sol ou ao criador do sol, aquela senhora respondia que a dúvida não tem sentido. “O importante é a presença benfazeja do sol”.
Por essa coparticipação dos Kamis da natureza, da qual são considerados responsáveis, assim como da colheita, das flores, dos animais,... criou-se no japonês uma concepção de que todo o mundo material é bom; que não existe pecado, no sentido de ofensa a uma divindade, mas simplesmente imperfeições que devem ser purificadas com ritos, visitas e ofertas aos templos, banhos purificadores nos riachos ou nos templos, peregrinações aos lugares sagrados etc., para não sofrer a influência do Yomi, a essência negativa do universo que emana energias impuras.
A PUREZA
A purificação ritual destas imperfeições é o retorno a uma vida harmônica para conviver pacificamente com os Kamis que povoam toda a natureza. Aqueles que se recusam a se purificar, e insistem em suas imperfeições nessa vida, serão destinados a um mundo obscuro ou estarão incorporados ao Yomi. Este é o único aceno a uma sobrevivência futura: impessoal, vaga e inexplicável transformação em energia impura ou em espírito mau da natureza. Para o xintoísmo, não existe um lugar de expiação eterna dos pecados, o inferno, nem de felicidade ou de sobrevivência pessoal eterna.
A felicidade é alcançada somente aqui nesta vida terrena, quando vivida em equilíbrio com o universo natural. Por esta visão, o xintoísmo dá grande valor à natureza, da qual compartilha a essência. Defende, portanto, o equilíbrio e o respeito a todos os seus aspectos. Para viver em sintonia com a natureza, que se divide em pura e impura, o ser humano, quando comete imperfeições, deve buscar com insistência a sua purificação, para obter o consentimento dos Kamis e com o objetivo de sua sublimação espiritual.

Monte Fuji e o lago Yamanaka, sagrado para o xintoísmo e meta de peregrinação
As impurezas são causadas por tudo o que é contrário ao bom ordenamento da natureza e, portanto, elas podem romper a harmonia com os Kamis, de modo especial, aquilo que é associado ao sangue derramado, como matar pessoas e animais; o parto e as menstruações causam impureza à mulher. Graves pecados também comete quem arruína as margens das várzeas do arroz, um dos símbolos do Japão. Para tudo isso, o xintoísta purifica-se nos templos, nos lugares sagrados, através de banhos, orações, votos, oferendas e outros rituais.
Embora não seja religião hierarquizada, no xintoísmo existem sacerdotes, homens e mulheres que se dedicam, nos templos, ao serviço dos Kamis superiores ou à meditação, nos mosteiros, onde se esforçam para se integrar à harmonia da natureza, como forma de purificação e sublimação da sua existência. Os santuários xintoístas, mais de cem mil no Japão todo, são metas de numerosas romarias, mantidas pelas ofertas para se obter a purificação.
O além no Xintoísmo
o xintoísmo, o “além” é muito confuso para a mente ocidental, mais ainda após seu contato, ao longo dos séculos, com o taoísmo e o budismo, religiões chinesas, e, ultimamente, com o cristianismo. Os xintoístas japoneses indicam a morte com o termo shinuru, que significa “o hálito”. A morte acontece quando o “hálito” sai do corpo e muda de lugar. A pessoa continua, porém, a viver no mundo, em uma situação não bem definida, mas, afirmam os xintoístas, ela conserva a consciência que tinha antes de morrer.
Por isso, xintoístas japoneses veneram seus ancestrais através das expressões naturais, como vegetais plantados em memória dos finados, através dos rios, etc. Os espíritos maus moram em um lugar obscuro, subterrâneo, ou se transformam em Yomi, o espírito do mal.
Esse lugar é pintado como horrível, tenebroso, cheio de sujeiras e imundícies, povoado por espíritos femininos, monstruosos e horríveis. Aqueles que conseguem sair desse ambiente, devem se submeter a ritos de purificação antes de retornarem à superfície da terra.
Os xintoístas não admitem ressurreição, nem reencarnação. Antigamente, os japoneses acreditavam que o imperador e seus descendentes eram filhos de divindades. Diziam que esses, depois da morte, transformavam-se em espíritos celestiais. Hoje o xintoísmo, embora mantenha profunda raiz cultural japonesa, vai evoluindo, e essas crenças se reduzem mais a aspectos de um folclore histórico para celebrar as festas nacionais, mas deixam, no entanto, um vazio na alma japonesa, bombardeada pelo progresso técnico, vertiginoso e materialista.
(Fonte: Le Religioni del Giappone, de Franz K. Numazawa, in Cristo e le Religioni del Mondo, Vol III)

Direto:http://www.pime.org.br/mundoemissao/religxintoismosalvacao.htm

terça-feira, 5 de março de 2013

Deus não se discute,se ama !!!


Texto sugerido pelo nosso irmão Adédio. Independente da religião de cada um, com certeza você vai aplaudir a lucidez do Pastor da Igreja Batista, Ed Rene Kivitz.
Parece mentira, mas foi verdade. No dia 1° de abril de 2010, o elenco do Santos atual campeão paulista de futebol foi a uma instituição que abriga trinta e quatro pessoas. O objetivo era distribuir ovos de Páscoa para crianças e adolescentes, a maioria com paralisia cerebral.
Ocorreu que boa parte dos atletas não saiu do ônibus que os levou. Entre estes, Robinho, Neymar (18), Ganso (21), Fábio Costa (32), Durval (29), Léo (24), Marquinhos (28) e André (19) todos ídolos super-aguardados.
O motivo teria sido religioso: a instituição era o Lar Espírita Mensageiros da Luz, de Santos-SP, cujo lema é Assistência à Paralisia Cerebral.
Visivelmente constrangido, o técnico Dorival Jr. tentou convencer o grupo a participar da ação de caridade. Posteriormente, o Santos informou que os jogadores não entraram no local simplesmente porque não quiseram.
Dentro da instituição, os outros jogadores participaram da doação dos 600 ovos, entre eles, Felipe (22), Edu Dracena (29), Arouca (23), Pará (24) e Wesley (22), que conversaram e brincaram com as crianças.
Segue o texto:
No Brasil, futebol é religião por Ed Rene Kivitz
Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho.

Replicado do site  http://estreladosobreirosdeoxala.wordpress.com/2011/10/10/deus-nao-se-discute-se-ama/

domingo, 3 de março de 2013

8 Minutos com Carzalberto de Nóbrega.

Eis que o chapa e camarada Rafinha Bastos voltou a produzir vídeos para a internet, assim como em 1999 na famigerada Página do Rafinha.
O primeiro vídeo é o começo de uma série de entrevistas com celebridades. E o convidado é o grande Carlos Alberto de Nóbrega.
Confesso que eu suei nos olhos no final do vídeo.



Curioso como o Carlos Alberto recebe o Rafinha já com um microfone grudado na camisa. Que cara preparado!
Para se inscrever no canal do Rafinha e não perder os próximos vídeos, clique aqui.

Direto do Jacaré Banguela

Civitas Vaticana

28 fev 2013 | por em colunas, Viagens às 12:07
 Civitas Vaticana
Eu estava em um dos cafés que margeiam os muros do Vaticano. Faltava cerca de uma hora para a abertura dos portões e o jeito era enrolar por ali. Em uma das mesas um grupo de viajantes conversava animadamente. O tema – como não poderia deixar de ser – era religião. Uma senhora escandinava falou algo interessante:
- Apesar de ser cética, creio que pessoas inteligentes devem se interessar por religião.
Naturalmente senti um desejo de saber mais sobre essa idéia. Já na fila para entrar no Museu do Vaticano me apresentei a ela. Chamava-se Beatrijs e se disse ateia muito tempo antes da atual onda de “conversões” iniciada por Richard Dawkins. Reclamou que a juventude ateísta lhe parecia tão fanática quanto a maioria dos religiosos. Reiterei minha pergunta: mas porque pessoas inteligentes devem se interessar por religião? Ela mandou o seguinte:
O nosso mundo é como aquela fábula dos cegos e do elefante. Um cego toca a tromba e pensa que o elefante é uma cobra. Outro toca as presas e julga ser o chifre de um cervo. No final – apesar de tocarem o mesmo animal – eles crêem que apalpam coisas diferentes, porém estão errados. Com o mundo é a mesma coisa. Ele é grande como o elefante e se tocarmos somente uma parte dele não poderemos entendê-lo completamente. Depois de me debruçar sobre o assunto eu concluí que não creio em um Deus. No entanto, é inegável que qualquer um que queira entender o mundo precisa compreender também o fenômeno religioso. E não se trata de viver uma experiência transcendental. Trata-se apenas de entender um contexto histórico. Veja tudo isso aqui, observe o Vaticano. Aqui está o cerne da civilização ocidental. Como eu posso dizer que tudo isso é uma bobagem?
Beatrijs passou no detector de metais e seguiu com seu grupo. Não a vi mais. O argumento dela me fez pensar em toda a história guardada ali. Imaginei o Michelangelo pintando a Capela Sistina, o enterro de São Pedro e a Guarda Suíça salvando o Papa Clemente VII.
E lá estava eu – na Santa Sé – diante de todas essas possibilidades.
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Direto do Sedentário