quinta-feira, 29 de março de 2012

Pense...

"Alguns defensores da ética religiosa afirmam que sem o devido temor a Deus, e/ou a promessa de um Céu Eterno, não haveria razão para que os homens fossem éticos e amorosos uns com os outros. O humanismo, pelo contrário, em todas as suas vertentes coloca o respeito ao próximo, e a sua liberdade de pensamento e ação, como a ética mais elevada e que, por si só, é sua própria recompensa, já que num sistema onde todos são humanistas, um Céu Eterno talvez nem fosse mais necessário – já estaria instaurado na própria Terra."

De Rafael Arrais em  http://textosparareflexao.blogspot.com

Calma...Sexta-feira tá chegando !!!!


O que é a FÉ?

O amigo Rafael Arrais conduziu desde o ano passado uma série de sete perguntas feitas a dois colunistas antípodas do S&H. O ocultista, Marcelo Del Debbio, e o cético que escreve aqui, Kentaro Mori. As perguntas foram respondidas sem que soubéssemos o que o outro havia respondido, e sem mesmo saber quais seriam as próximas. Ao final, as discordâncias, bem como as concordâncias nos pontos de vista da “Teoria da Conspiração” e da “Dúvida Razoável” podem surpreendê-lo:

Entre outros tópicos me interessei,particularmente,por esse:
 - FÉ.
Logo abaixo estão as respostas dos dois,publicado em "Textos para Reflexão" do próprio Rafal Arrais,idealizador e realizador do projeto.Confiram.Deixem a preguiça de lado e leiam,vocês serão melhores.Melhores ateus ou melhores crentes.

[Raph] Por muitos anos a física experimental esteve sempre a anteceder a teórica: primeiro a natureza era observada, ocorriam experimentos, e somente depois os cientistas elaboravam teorias para os resultados. Recentemente, no entanto, a física têm também considerado teorias que se sustentam apenas em modelos puramente matemáticos, e ainda não puderam ser testadas – como a Teoria das Supercordas. Há físicos que dedicam suas carreiras a tais estudos, na esperança de que um dia possam se comprovar.
Há fundamentalistas que creem que a fé é “a única salvação”. Há também anti-teístas que consideram toda a fé praticamente um “veneno para a mente”. Todavia, parecem haver vários tipos e gradações de fé. Sto. Agostinho defendia o “crer para compreender, compreender para crer”. A fé raciocinada, conectada ao que podemos observar na natureza, e sem se aventurar desprevenida pela imaginação pura, parece ser a fé dos religiosos mais moderados.
Portanto: o que são esses vários tipos de esperança, de convicção, de fé?
[Del Debbio] A Fé, do latim Fides (Fidelidade) e do grego Pistia, é definido como a opinião de que algo é verdade sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que depositamos nesta idéia ou fonte de transmissão. A maioria dos anti-teístas possuem uma visão muito deturpada do que seja a palavra fé, associando-a à religiões dogmáticas ou à crença em seres ditos sobrenaturais, mas todas as pessoas possuem em maior ou menor grau este atributo, já que ele é vital para a manifestação de nossas vontades.
Na Kabbalah, a Fé é um atributo da esfera de Netzach, associado às Emoções. Ela se manifesta ao lado de Hod (a Razão, cujo atributo associado é a Vontade/Thelema) e Yesod (o Subconsciente, cujo atributo relacionado é a Imaginação/Imago). Esta tríade de sensações, aliada aos recursos materiais (Malkuth), define nossa capacidade de realização de uma ideia.
No diagrama simbólico da Árvore da Vida, sempre que pensamos em algum projeto, seja ele qual for, em primeiro lugar precisamos imaginar o que queremos. Quando maiores nossos conhecimentos, imagens, sensações e experiências, maior o leque de opções que temos para nossas escolhas. Este é o primeiro passo.
Em segundo lugar, temos de ter a Vontade para realizar nosso desejo, caso contrário ele deixa de ser um desejo e se torna um devaneio etéreo. Este é um atributo da esfera da Razão (Hod). A razão vai nos guiar através de dezenas ou centenas de trajetos possíveis, de desvios e possibilidades, mantendo-nos firmes em nossas escolhas racionais. De nada adianta desejarmos alguma coisa se não for feito um esforço ativo de vontade para conseguí-la.
Finalmente, entra a fé. Temos todos os ingredientes e indicativos de que iremos realizar nosso projeto, mas ainda não o realizamos. Isso só sairá do reino das probabilidades até o reino das certezas quando efetivamente ocorrer. Até lá, mesmo o ateu anti-teísta mais fanático precisa deste elemento imaterial chamado fé, em maior ou menor grau, que irá propulsionar sua vontade. Nem que seja a fé em si mesmo.
A Fé não realiza nada sozinha
E aqui entra o ponto chave desta questão. A Fé, por si só, não realiza nada sozinha. Ela é o caminho até a finalização do desejo, passando pela Vontade e pela Imaginação. Quando estas três esferas de pensamento estão desequilibradas, a ação idealizada no Plano Mental não se manifesta no Plano Físico (Malkuth), perdendo-se em algum ponto do caminho. Uma pessoa com Vontade e Fé, mas sem Imaginação não terá muitas opções de escolha. Uma pessoa com Vontade e Imaginação, mas sem Fé, desiste no meio do caminho por achar que não conseguirá fazer. Uma pessoa com Imaginação e Fé, mas sem Vontade, ficará aguardando um milagre acontecer.
Infelizmente, nesta cruzada ateísta-religiosa atual, o termo “fé” tem sido confundido com “crendice dogmática”, talvez propositadamente, de modo a separar os dois grupos ainda mais, talvez por ignorância do que o termo realmente signifique. Do outro lado, lideranças religiosas-dogmáticas transformaram o termo em “fazedora de milagres” para angariar incautos para suas causas. A resposta está no meio termo entre a Razão e a Emoção.
[Mori] A questão merece uma boa história que comemora neste início de ano exatos 100 anos. Em 1912, um meteorologista alemão propôs uma ideia absurda: a terra firme em que pisamos, de fato todos os continentes, estariam na verdade em movimento. Qualquer criança pode recortar um mapa-múndi e ver como a América do Sul e a África se encaixam quase perfeitamente, mas o alemão Alfred Wegener foi além e acumulou outras evidências, indo de formações rochosas a fósseis – animais há centenas de milhões de anos cruzavam o que hoje é o Brasil e a África sem um oceano Atlântico no caminho.
O que hoje é óbvio levou mais de meio século para ser aceito pela geologia, para nossos avós essas ideias ainda eram controversas, especialmente se um deles fosse geólogo. Não se sabia como os continentes poderiam ficar à “deriva”, literalmente como peças soltas, e Wegener sugeriu inicialmente que o movimento talvez se desse pela rotação da Terra, ou mesmo por uma precessão astronômica, no que estas ideias foram ecoadas pelo escritor HP Lovecraft. Cthulhu estava à frente da geologia da época.
Wegener morreu brava e prematuramente em busca de mais evidências, em uma duríssima expedição na Groenlândia. Jaz até hoje no local onde sucumbiu à exaustão em meio à neve. A despeito da veemente rejeição que encontrou, Wegener tinha convicção em sua teoria. Em certo sentido, podemos dizer que tinha fé, uma “fé raciocinada”, uma crença justificada.
É apenas a crença obstinada que pode levar uma pessoa a dedicar sua vida em esforços quase sobre-humanos em torno de uma ideia. Algumas das mais revolucionárias são justamente aquelas que em seu início podem não parecer muito razoáveis, e é a fé, por definição, que levará alguém a explorá-la a despeito da ausência de evidência ou mesmo do que aparente ser evidência contrária.
A fé por si só não leva a nenhum lugar
A fé, por outro lado, por si só não leva a nenhum lugar mais distante do que aqueles a que fomos nas épocas mais obscuras da Idade Média. Wegener não se resumiu a brincar com um mapa-múndi e a professar sua fé no movimento dos continentes; ele viveu e morreu observando o mundo e testando sua teoria. Morreu, de fato, sem nunca descobrir que também estava errado, pois o verdadeiro mecanismo que responde pelo movimento dos continentes foi aquele que finalmente levou à aceitação da “deriva”. Em verdade os continentes fazem parte de placas tectônicas, e os cientistas que rejeitaram a teoria de Wegener sobre continentes soltos pelo planeta em rotação não estavam completamente errados. O equilíbrio entre a admiração e o ceticismo, entre a fé e a razão é o caminho do meio que é tão fácil de ser apontado, mas tão difícil de ser seguido. A ciência é, no entanto, e talvez surpreendentemente, uma das formas mais promissoras de trilhá-lo. O equilíbrio se pratica pela rejeição aos extremos, e poucas atitudes o demonstram melhor do que a humildade de reconhecer um erro. Isto é, se a fé pode nos guiar em momentos de pouca evidência a caminhos que apenas posteriormente confirmamos serem corretos, é a razão que pode nos levar a reconhecer que por vezes nossa fé pode estar simplesmente errada.
Há alguns meses escrevi sobre o professor Edward Nelson, que dedicou anos de sua carreira a uma ideia matemática revolucionária. Em 26 de setembro de 2011, ele a divulgou. Em alguns dias, sofreu enorme rejeição da comunidade acadêmica. Em 1 de outubro, Nelson escreveu a um de seus principais críticos: “Obrigado por apontar o meu erro”. Ele reconheceu seu erro e voltou atrás em sua ideia. Em ciência, é comum que isso ocorra. Mais comum do que em qualquer outra área do empreendimento humano.
Graças ao reconhecimento de seus erros fundamentando melhores acertos, graças a esta humildade fundamental, a ciência e a física em particular avançaram a passos tão largos que hoje podemos medir o movimento dos continentes em tempo real com a precisão de centímetros, vindicando a ideia central de Alfred Wegener à todo momento. E é justamente esse progresso vistoso que faz com que as teorias mais sofisticadas da física, como a das supercordas, sejam tão complexas e tão refinadas que mal se podem testá-las.
Sem testes, aceitá-las seria pura fé? Não exatamente, elas se fundamentam em uma série de outras teorias testadas à todo momento. Por outro lado, como toda ciência, elas sim envolvem tanto fé quanto razão, e o equilíbrio delicado entre elas arbitrado pelo mundo real mostrará onde estivemos certos – e onde estivemos errados.
Fontes: Sedentario&Hiperativo (http://www.sedentario.org) e Textos para Reflexão (http://textosparareflexao.blogspot.com).

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sequência de Fibonacci e Número de Ouro.

É uma sucessão de números que, misteriosamente, aparece em muitos fenômenos da natureza. Descrita no final do século 12 pelo italiano Leonardo Fibonacci, ela é infinita e começa com 0 e 1. Os números seguintes são sempre a soma dos dois números anteriores. Portanto, depois de 0 e 1, vêm 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34…
Ao transformar esses números em quadrados e dispô-los de maneira geométrica, é possível traçar uma espiral perfeita, que também aparece em diversos organismos vivos. Outra curiosidade é que os termos da sequência também estabelecem a chamada “proporção áurea”, muito usada na arte, na arquitetura e no design por ser considerada agradável aos olhos. Seu valor é de 1,618 e, quanto mais você avança na sequência de Fibonacci, mais a divisão entre um termo e seu antecessor se aproxima desse número.
GIRANDO, GIRANDO
Exemplos na natureza em que a sequência ou a espiral de Fibonacci aparece
CONCHA DO CARAMUJO
Cada novo pedacinho tem a dimensão da somados dois antecessores

CAMALEÃO
Contraído, seu rabo é uma das representações mais perfeitas da espiral de Fibonacci
ELEFANTE
Se suas presas de marfim crescessem sem parar, ao final do processo, adivinhe qual seria o formato?
GIRASSOL
Suas sementes preenchem o miolo dispostas em dois conjuntos de espirais: geralmente, 21 no sentido horário e 34 no anti-horário
PINHA
As sementes crescem e se organizam em duas espirais que lembram a de Fibonacci: oito irradiando no sentido horário e 13 no anti-horário
POEMA CONTADINHO
Acharam o “número de ouro” até na razão entre as estrofes maiores e menores da Ilíada, épico de Homero sobre os últimos dias da Guerra de Troia
A BELEZA DESCRITA EM NÚMEROS
A “Proporção de ouro” aparece tanto em seres vivos quanto em criações humanas. Na matemática, a razão dourada é representada pela letra grega phi: φ
PARTENON
Os gregos já conheciam a proporção, embora não a fórmula para defini-la. A largura e a altura da fachada deste templo do século V a.C. estão na proporção de 1 para 1,618

ARTES
Esse recurso matemático também foi uma das principais marcas do Renascimento. A Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, usa a razão na relação entre tronco e cabeça e entre elementos do rosto
AS GRANDES PIRÂMIDES
Mais um mistério: cada bloco é 1,618 vezes maior que o bloco do nível imediatamente acima. Em algumas, as câmaras internas têm comprimento 1,618 vezes maior que sua largura
OBJETOS DO COTIDIANO
Vários formatos de cartão de crédito já foram testados. O que se sagrou favorito do público têm laterais na razão de ouro. Fotos e jornais também costumam adotá-la


 CORPO

Se um humano “mediano” dividir sua altura pela distância entre o umbigo e a cabeça, o resultado será algo em torno de 1,618

MÃOS
Com exceção do dedão, em todos os outros dedos as articulações se relacionam na razão áurea

ROSTO
Dizem que, nas faces consideradas mais harmoniosas, a divisão da distância entre o centro da boca e o “terceiro olho” pela distância entre esse ponto e uma das pupilas bate no 1,618
Vej esse vídeo:


FONTES Roberto Jamal, professor do cursinho Anglo, Claudio Possani, professor do Instituto de Matemática e Estatística da USP, e livro Do Not Open, vários autores

Touch - Kiefer Sutherland

Por Davi Garcia
Estamos todos interconectados. Nossas vidas estão ligadas, de forma invisível, às daqueles cujos destinos tocam os nossos. De forma geral, é essa a premissa de Touch, nova e promissora série criada por Tim Kring (sim, o de Heroes) que marca o retorno de Kiefer Sutherland à TV dois anos depois do fim de 24. Descrita pela Fox americana como uma produção que mescla ciência, espiritualidade e emoção, Touch narra a história de Martin Bohm (Sutherland), um homem comum que ficou viúvo após perder a esposa no 11 de Setembro e que não consegue, apesar de todos os esforços, criar um relacionamento com Jake, seu filho de 11 anos que manifesta sintomas do que parece ser autismo, mas que guarda, em sua obsessão por sequências de números, o dom de enxergar padrões e de prever eventos que podem mudar vidas.
Estabelecendo a ideia que cerca a trama da série logo em seus minutos iniciais através de uma curiosa narração em off feita por Jake (seguida de uma abertura bacana, diga-se), Touch surge como mais um projeto ambicioso de Kring que (assim como já fizera em Heroes) usa um cenário global para contar uma história de vidas que se cruzam de maneira irreversível. As semelhanças, contudo, param por aí, já que ao deixar de lado o elemento fantástico da série dos heróis, Touch investe num traço bem mais humano e, por isso mesmo, mais factível, para sustentar a narrativa de seu episódio Piloto de maneira atraente e envolvente.
Nisso, destaque para a performance de Kiefer Sutherland que, mesmo ainda dando ecos a seu Jack Bauer de 24 em alguns momentos (ele grita ao telefone; corre contra o relógio em determinada situação e até solta o famoso Damn it! em outra bem inusitada), consegue construir, de forma notável e marcante, um personagem frágil e crível que não abre mão de tentar formar uma relação com o filho apesar de todas as dificuldades, e que se fascina com a descoberta de que ser uma espécie de porta voz e intérprete para o dom do garoto pode representar sua única chance de efetivamente se aproximar e se conectar com ele.
À primeira vista, o conceito que move a trama de Touch – o do garoto que enxerga padrões e prevê eventos, e de pessoas ao redor do mundo que acabam influenciando as vidas umas das outras de um jeito supostamente coincidente demais -  pode parecer complicado ou mesmo exagerado. Nesse contexto, se por um lado a sensação de manipulação é notória ao longo dos acontecimentos que vão sendo cobertos no episódio Piloto (vide, por exemplo, as circunstâncias que aproximam o personagem de Sutherland ao do sempre competente Titus Welliver), por outro fica o sentimento de que tudo acaba funcionando de maneira orgânica (e até mesmo emocionante) dentro da proposta da série que, por si só, sustenta-se num grande Deus ex machina.
Sendo assim, ainda que o bom senso (e o histórico de Tim Kring, claro) recomende que fiquemos com o pé atrás em relação à sequência da série (como se darão as ações do personagem de Sutherland ajudando uma pessoa desconhecida a se conectar com outra a partir das indicações de Jake?), afirmo sem qualquer receio que o episódio Piloto de Touch dirigido por Francis Lawrence (Eu Sou a Lenda) realmente me
tocou
 fisgou do início ao fim de uma maneira bastante intrigante. Dito isso, não faço ideia se os próximos episódios serão tão bons quanto este ou mesmo se a série conseguirá dar peso a discussões aleatórias que falam sobre a contradição da tecnologia que nos conecta e nos distancia. Contudo,  já tenho uma certeza: a de que estarei a postos para acompanhá-los e descobrir se Touch é mais do que uma série promissora ou só outra boa ideia que Tim Kring estragará.

PS:Assisti o primeiro capitulo:RECOMENDO !!!E agora,veja o trailer.


Fonte:www.ligadoemserie.com.br

segunda-feira, 26 de março de 2012

domingo, 25 de março de 2012

O jogo da Vida - Contra o tédio até os deuses lutam em vão !!!

E : "Se você abrir demais sua mente,seu cerébro cai "


Boa semana a todos !!!!

Mash Up do Coldplay -"Para nossa alegria"

Ultima Quimera by Orlandeli

Dica perfeita para quem gosta de tirinhas !!!!


quarta-feira, 21 de março de 2012

2013- O Ano de J.F.Kennedy

2013 será o ano da novela Kennedy

 Elio Gaspari, O Globo
Às 12h30m do dia 22 de novembro de 1963, uma bala estourou a cabeça do presidente dos Estados Unidos, e assim começou a maior novela policial de todos os tempos. Quem foi? Com quem? Por quê?
Quem acha o assunto chato terá um ano penoso. Quem acredita que o crime tem um só autor, o ex-fuzileiro Lee Oswald, terá o que fazer, porque surgirão novas dúvidas. Quem acredita em conspiração, como 95% dos autores das centenas de livros e de 100% filmes que trataram do tema, vai se divertir.
A última novidade vem de Brian Latell, um ex-analista da Central Intelligence Agency, que publicará no mês que vem “Castro's Secrets”. Ele já escreveu “Cuba sem Fidel”, já editado no Brasil. Agora, Latell revela que, por volta das nove da manhã do 22 de novembro, o ditador cubano reorientou o sistema de escuta e varredura das emissoras de rádios dos Estados Unidos, mandando que os operadores prestassem atenção ao que vinha do Texas.
Essa história foi contada à CIA por um funcionário que recebeu a ordem e, mais tarde, asilou-se nos Estado Unidos. Ele diz: “Castro sabia. Eles sabiam que Kennedy seria assassinado.” (Para quem gosta de conspiração: a CIA guardou essa informação por muitos anos.)
Latell coloca a hipótese de um troco de Castro no contexto de uma história antiga (e provavelmente verdadeira) na qual um major cubano acionado pela CIA para matar Fidel era um agente duplo. Segundo o livro, em outubro de 1963, ao ter seu visto negado pelo consulado cubano no México, Oswald disse que “mataria Kennedy por isso”: “Fidel sabia da intenção de Oswald e não fez nada para impedi-lo.”
O assassinato de Kennedy foi investigado por uma comissão de alto nível, presidida pelo chefe da Corte Suprema, Earl Warren. Com 888 páginas e 26 volumes de anexos, ela concluiu que Oswald não teve cúmplices. Um lobo solitário. Tudo o que fez na vida deu errado.
Exilou-se na União Soviética, retornou aos Estados Unidos e viveu de biscates. Só teve êxito num projeto improvável: matar o presidente dos Estados Unidos, que passou debaixo de sua janela num carro aberto. Deu três tiros e acertou dois.
Ao longo dos últimos 50 anos, a percentagem de americanos que acredita nela oscilou entre 10% e 20%. Em 2003 a teoria da conspiração arrastava 75% dos entrevistados. As hipóteses são tantas que, numa delas, foram disparados 21 tiros contra Kennedy.
Hoje, o maior defensor do Relatório Warren é o promotor Vincent Bugliosi. Ele atuou em 106 casos, só perdeu um e jamais deixou homicida solto. Com vinte anos de pesquisas, escreveu “Reclaiming History” (“Resgatando a História — O assassinato do presidente John Kennedy”). São 1.612 páginas, mais 954 de notas. O e-book custa 9,61.
Bugliosi sustenta a teoria do lobo solitário rebatendo todas as dúvidas. No ano que vem, apresentará uma minissérie de TV com oito horas de duração.
Passarão mais 50 anos e as teorias conspiratórias continuarão dominando. E não é para menos. Lyndon Johnson, o vice que substituiu Kennedy, não acreditava no Relatório Warren e ia além: “Kennedy queria matar Castro, mas Castro pegou-o primeiro.”
Mais: a CIA nunca contou à Comissão Warren que tivera o projeto de matar Fidel. O ex-diretor da Companhia, Allen Dulles, era o mais influente membro da comissão.

 Fonte: Blog do Ricardo Noblat

A verdade por trás da tecnologia


Senhoras e senhores, com vocês, Jefferson, Mara & Suelen, o trio ternura da Taquara Gospel, braço evangélico-troll da Vergonha Alheia Records e o sucesso “Para Nossa Alegria” (literalmente)…

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