domingo, 21 de setembro de 2008

Misticismo e atraso politico andam de mãos dadas.

Cito livros religiosos para mostrar que neles há muito boas orientações, entretanto, não é necessário crer em deuses para segui-las. São filosofias humanas. Escritas, às vezes, por bons escritores do seu tempo. Homens cultos para a época tornavam-se religiosos para poder estudar. Quem poderá negar o que há de bom nos evangelhos cristãos? Que pensamento revolucionário este que diz: "amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos maltratam" ou aquele que diz "procurai o reino de deus e sua justiça em primeiro lugar e o resto vos será dado por acréscimo". Ou aquele pensamento santo que nos proíbe de julgar nossos semelhantes. São normas de conduta, orientações para a vida que nada tem a ver como o sobrenatural e que são desobedecidas por muitos cristãos e obedecidas por muitos materialistas. Quando essas boas orientações são atribuídas a deuses, quando o temor de deus toma conta dos corações e as castas religiosas tornam-se poderosas aí, pode ter certeza, vem violência e ódio sobre os que discordam, sobre os infiéis.

Um dos últimos governos dominados pelo misticismo no mundo rico foi o alemão. Um fanático religioso cheio de misticismo e ódio aos ateus chegou o poder e seduziu a muitos. Provocou a maior guerra que o mundo já viu onde morreram 40 milhões de pessoas e foram usadas, pela primeira vez, mísseis e armas atômicas. Esse fanático perseguiu uma minoria religiosa acusada de matar o profeta da religião dominante e matou seis milhões de judeus com esse argumento. Foi o preço da morte de Jesus. O papa Pio XII silenciou. O fanático era um austríaco e chamava-se Adolf Hitler. Adotou como símbolo a suástica, que é um símbolo milenar de paz e progresso para os místicos hindus. Nas suas decisões ouvia os conselhos da astróloga Elisabeth Bernstein e quando os soviéticos tomaram Berlim encontraram os cadáveres dos monges tibetanos que o assessoravam. Por que será que nunca se fala do misticismo dos nazistas? Parece que o fanatismo religioso anda de mãos dadas com o fanatismo político. Talvez seja essa uma das causas do silêncio sobre o assunto.

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