quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Tratado das Ilusões

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Depois que eu morrer, espero que meu corpo seja cremado. Digo “espero” porque meus familiares mais próximos já foram comunicados a respeito, mas, embora haja uma grande probabilidade de eles seguirem essa funérea instrução, eu, obviamente, não poderei fazer nada se decidirem me enterrar, ou coisa pior, como me empalhar.
Mas, se eu não fosse ser cremado, que epitáfio iria querer que as pessoas lessem na minha lápide? 
“Enfim, eu estava mesmo certo!” ?; ou
“Nenhum Inferno, nenhuma virgem… aliás, não tem nada aqui!” ?
Foi, então, que eu me dei conta de duas coisas. A primeira. De quão imbecil é a pessoa que perde tempo de vida tentando bolar uma inscrição para ser posta sobre o seu próprio túmulo. A segunda. Que aquela era a pergunta errada a ser feita. E é a resposta à pergunta certa que vai dar origem a esse Tratado das Ilusões:
Para que serve um epitáfio?
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 CONTINUAÇÃO:
 Parte 1 – Epitáfios 
 Parte 2 – Os mortos apodrecem
 Parte 3 – O Deus impossível 
 Parte 4 – A perspectiva do engano
 Parte 5  - A fé vista de cima
 Parte 6 – Como não enxergar o óbvio
 Parte 7 – O compromisso de acreditar
 Parte 8 – O Fim 

Direto do DeusILUSÃO

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