segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Jesus Cristo e Super-Homem: A necessidade do herói mítico

Todos os povos primitivos desenharam para si um herói. Alguém que trouxesse todas as virtudes: forte em todos os sentidos, honesto e de grande moral. Servindo como baluarte entre o povo em questão e a completa destruição (tanto física, quanto moral) do referido povo.

Muitos são os heróis da Antigüidade: Perseu, Beowulf, Héracles (também chamado de Hércules), Sigfried, Cuchulain, Tristão, Orfeu etc. E esta “tradição”, digamos assim, perdura até hoje, quando vamos aos cinemas pra ver filmes do Rambo, Chuck Norris, 007 entre outros.

Entretanto, a maior expressão folclórica de heróis com superpoderes, numa eterna luta do Bem contra o Mal, está presente sob a forma de Histórias em Quadrinhos (HQ’s); sendo o Super-Homem o primeiro, mais famoso e mais poderoso dentre eles.

Há muito tempo, discute-se sobre as várias semelhanças entre o Super-Homem e outra figura mítica: Jesus Cristo – o qual, até que provem o contrário, também não passa de mais um mito. Essas semelhanças são tão grandes que paramos para pensar se foram por acaso ou fruto de uma clara ligação entre estas duas personagens.

Examinando as personagens

O mito do Jesus Bíblico é do conhecimento de muita gente. Críticas sobre sua existência real são discutidas na série A maior farsa de todos os tempos; portanto, seria apenas superlotamento de espaço aqui se retomarmos o tema. Entretanto, a referida série é recomendada para estudo.

Muito bem, o Super-Homem é uma criação de dois amigos de origem judia, desenhistas de quadrinhos, Joe Shuster e Jerry Siegel em 1938, aparecendo no primeiro número da revista Action Comics.

Siegel e Shuster criaram um herói em sua tradição clássica, que lutava para corrigir os erros daqueles tempos, combatendo a tirania e a injustiça social em prol da verdade, justiça e moral da América. Depois, por causa de uma – digamos assim – “globalização”, os criadores fizeram o favor de estender a benevolência do Super-Homem a todo o mundo e, depois, para o Universo.

Os criadores presentearam seu herói com uma roupa e tanto! Um colant azul e vermelho bem chamativos, cinto dourado e uma capa esvoaçante, além da famosa “cueca sobre a calça” (que, por sinal, virou peça comum em qualquer uniforme de um Super-Herói que se preze). Da mesma forma, como todo herói moderno, ele exibe o seu símbolo sobre o peito (por favor, atentem para este detalhe, pois voltarei a isso mais tarde).

Além dos seus poderes sobre-humanos – como super-audição, velocidade quase infinita, força imensa, visão telescópica, visão de raio X, visão de calor entre outras coisas – o que mais caracteriza o Super-Homem é sua bondade extrema e caráter inigualável. Somando-se a isso, ainda tem o fato dele ficar de guarda em órbita da Terra, usar um disfarce de repórter – afim de saber o que se passa no mundo –, ter a capacidade de ver tudo e todos (mesmo atrás de paredes, exceto se forem de chumbo) e ser capaz de ouvir até mesmo sussurros. Isso nos permite afirmar com certeza que o Super-Homem é onisciente. Sua força incrível o faz onipotente e sua velocidade permite que seja praticamente onipresente. Interessante, não é mesmo?

Nada disso seria espetacular, mediante o conceito humano de qualquer entidade superpoderosa. Muitos heróis são fortes, rápidos, inteligentes etc. Mas, somente deuses possuem mais de uma, ou mesmo todas essas características.

O Jesus tal como descrito na Bíblia não foge a essa regra, já que ele foi capaz de caminhar sobre as águas (vôo?), ter força pra expulsar demônios, mostrar-se ciente de tudo o que o cercava e saber de antemão o que o destino lhe reservava, entre outras coisas.

Com colaboração de Rafael Zeitouni & Fátima Tardelli -WWW.CETICISMO.NET

Natal de verdade....

Música natalina que fala sobre o que realmente importa no Natal: a família.

Essa música provocou a ira de cristãos na Austrália, ao ser incluída em um CD natalino beneficente. Segundo os cristãos revoltados, ela é considerada anti-cristã, ofensiva e de mau gosto.

Escutem e julguem por vocês mesmos.


sábado, 27 de novembro de 2010

Edir Macedo e o Aborto

Algumas pessoas têm questionado  minha  posição quanto à descriminalização do aborto. Um dos argumentos mais citados é quanto ao mandamento “não matarás”.  Mas, me parece que o engano está na compreensão da totalidade do significado do termo “matar”.
O dicionário Houaiss, entre as várias definições que apresenta para este verbo, diz: “causar grande prejuízo ou dano a; arruinar.” E também: “causar sofrimento a; mortificar, afligir; ferir.” Vemos, com isso, que matar não é somente tirar a vida de alguém, mas também praticar qualquer ato que impeça que alguém tenha vida com qualidade, dignidade, felicidade.
Permitir que uma criança indesejada venha ao mundo em uma família desestruturada, sem condições de lhe oferecer uma vida minimamente digna, expondo-a à violência, maus tratos, perda da autoestima e tantas outras mazelas, não significa dar um ser à luz, mas sim condená-lo à morte; uma morte social e psicológica, que vai gerar a pior de todas as mortes: A ESPIRITUAL.
As crianças que andam pelas ruas, entregues à própria sorte, não nasceram; elas foram jogadas no mundo, como fruto da inconsequência e irresponsabilidade de adultos despreparados, muitos deles que apenas repetem a história de abandono e omissão da qual também foram vítimas.
Estas crianças, primeiro são odiadas por seus genitores e depois passam a ser odiadas pela sociedade. A mesma sociedade que levanta a bandeira do direito à vida é capaz de virar o rosto em atitude de asco, e atravessar a rua para não passar perto de um menor indigente estirado no chão, cheirando a fezes e urina. O nome disso é hipocrisia.
Os que gostam de apontar pecados, precisam ver que o erro não está em interromper uma gravidez indesejada, mas está antes: na banalização do sexo, na desinformação, nos inúmeros fatores que levam um casal a se relacionar e gerar um filho com o mesmo descompromisso com que encaram a própria vida.
Não estamos fazendo apologia do aborto; estamos dizendo “não” à hipocrisia. As mulheres não deixam de abortar porque isso é um ato ilegal. A decisão de interromper uma gravidez tem como motivo principal o fato de ela não ser desejada, causada por fatores que vão desde uma noite de loucura até violência sexual. Se esta decisão for tomada, ela será levada a cabo, independentemente de sua legalidade, em clínicas clandestinas, que podem levar estas mulheres à morte, mutilação ou sequelas de procedimentos mal realizados.
A legalidade do aborto permite que estas mulheres possam ser atendidas clinicamente da maneira que procede, e não coloquem sua vida em risco. Isso é direito à vida.
A legalidade do aborto evita que crianças inocentes venham ao mundo para sofrer e ter uma vida miserável.
A legalidade do aborto evita a clandestinidade dos procedimentos cirúrgicos.
Uma mulher que deseja interromper uma gravidez, seja pelo motivo que for, não é uma criminosa, é um ser humano em aflição, que precisa ser acolhido, amado, orientado e não condenado. É este o papel que a IURD tem realizado como Igreja.
A todas as pessoas que olham para estas mulheres com ódio e intolerância, achando que com isso estão agradando a Deus, fica esta Palavra: Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele. I João 3:15

Edir Macedo

PS: Apesar de não comungar em nada com os pensamentos dele , dessa vez , devo admitir: esse deve ser o pensamento de toda pessoa que realmente se preocupa ,de verdade, com a vida humana !!!!

Piadinhas Infames.

Querido Papai Noel!

Esse ano você levou o meu cantor e dançarino preferido, Michael Jackson, meu ator preferido Patrick Swayze, a minha atriz preferida Leila Lopes!

Quero lembrar a você, que o meu político favorito é o Lulla.


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ORAÇÃO DAS MULHERES:

'Querido Deus,
Até agora o meu dia foi bom:
não fiz fofoca,não perdi a paciência, não fui gananciosa, sarcástica, rabugenta, chata e nem irônica..
Controlei minha TPM,não reclamei,não praguejei,não gritei,nem tive ataques de ciúmes.
Não comi chocolate.
Também não fiz débitos em meu cartão de crédito (nem do meu marido) e nem dei cheques pré-datados.
Mas peço a sua proteção, Senhor, pois estou para levantar da cama a qualquer momento...

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O que fazer no avião quando o passageiro do lado é um chato !!

PASSO 1. Tirar o laptop da mala;
PASSO 2. Abrir o laptop devagarinho e calmamente;
PASSO 3. Ligar;
PASSO 4. Assegurar-se de que o vizinho está olhando;
PASSO 5. Ligar a Internet;
PASSO 6. Fechar os olhos por breves momentos, abri-los de novo e dirigir o olhar para o céu;
PASSO 7. Respirar profundamente e abrir este site: http://www.myit-media.de/the_end.html;
PASSO 8. Observar a expressão facial do vizinho.

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Enquanto isso em Hollywood:

- Eu vejo capacitores (diz o molequinho loirinho, todo amedrontado)
- Com que frequencia? (pergunta intrigado o senhor careca que é duro de se matar)
- 60 Hz!

E ao fundo, a bela trilha sonora:
Hoje eu acordei com saudades de você...hehehehe
   
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 CONSELHO SENTIMENTAL DE HOMEM

Caro Roberto,

Tenho 24 anos e meu marido 30. Espero que possa me ajudar.

Peguei meu carro e saí pra trabalhar, deixando meu marido em casa vendo televisão, como sempre.
Rodei pouco mais de 1km quando o motor morreu e o carro parou. Voltei pra casa, para pedir ajuda ao meu marido.
Quando cheguei, nem pude acreditar, ele estava no quarto, com a filha da vizinha! E ela só tem 19 anos!!!
Estamos casados há 10 anos, ele confessou que eles estavam tendo um caso há 6 meses.
Eu o amo muito e estou desesperada. Você pode me ajudar?

Antecipadamente grata.

Margot

RESPOSTA:

Cara Margot,

Comece por verificar se tem gasolina no tanque, se estiver cheio chame o guincho e leve o carro ao mecânico.

Espero ter ajudado.

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Nova versão de Imagine - by David Pogue.

Bom, eu acho que essa não poderia ficar de fora. David Pogue cantando uma paródia da canção Imagine. Assista o vídeo e cante junto. Mas cuidado pois alguém pode estar olhando.

http://macmagazine.com.br/blog/2009/01/13/vamos-cantar-com-o-david-pogue-por-um-mundo-sem-apple-dell-e-windows/

Ou apenas cante, abaixo a letra.

Imagine there’s no Apple,
No products that begin with “i,”
No monthly iPod models,
No Apple stores to get you high.
Imagine all the people
Finding other things to do!

Imagine there’s no bloggers…
It isn’t hard to do!
No viruses or spyware,
No Windows Vista too

Imagine all the people
Learning to get a life…

You may say it’d be a nightmare
Without Google, Mac or Dell
We might have real conversations–
But the world would be dull as hell!

Imagine no new cellphones;
Kiss console games goodbye.
No David Pogue or Mossberg
To tell you what to buy
Imagine all those people
Getting some exercise!

You may say I’m a loony

But rest assured I’m almost done.
I’m pretty sure it’ll never happen
So we nerds can live as one!

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 DITADOS POPULARES NA ERA DOGITAL
Como estamos na 'Era Digital', foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade. Veja alguns
  1. A pressa é inimiga da conexão.
  2. Amigos, amigos, senhas à parte.
  3. Antes só, do que em chats aborrecidos.
  4. A arquivo dado não se olha o formato.
  5. Diga-me que chat freqüentas e te direi quem és.
  6. Para bom provedor uma senha basta.
  7. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
  8. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
  9. Em terra off-line, quem tem 486 é rei.
  10. Hacker que ladra, não morde.
  11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
  12. Mouse sujo se limpa em casa.
  13. Melhor prevenir do que formatar.
  14. O barato sai caro. E lento.
  15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
  16. Quando um não quer, dois não teclam.
  17. Quem ama um 486, Pentium 5 lhe parece.
  18. Quem clica seus males multiplica.
  19. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
  20. Quem envia o que quer, recebe o que não quer.
  21. Quem não tem banda larga, caça com modem.
  22. Quem nunca errou, que aperte a primeira tecla.
  23. Quem semeia e-mails, colhe spams.
  24. Quem tem dedo vai a Roma.com
  25. Um é pouco, dois é bom, três é chat ou lista virtual.
  26. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
  27. Diga-me que computador tens e direi quem és.
  28. Há dois tipos de pessoas na informática. Os que perderam o HD e os que ainda vão perder...
  29. Uma impressora disse para outra: Essa folha é sua ou é impressão minha?
  30. Aluno de informática não cola, faz backup.
  31. O problema do computador é o USB (Usuário Super Burro).
  32. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia... e depois se cola.
  33. O Natal das pessoas viciadas em computador é diferente. No dia 25 de Dezembro, o Papai Noel desce pelo cabo de rede, sai pela porta serial e diz: Feliz Natal, ROM, ROM, ROM
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Bairros Cariocas em Inglês:

Essa foi uma sugestão que rolou para o último PAN Americano que aconteceu no Rio de Janeiro. A tradução dos bairros para o inglês, e então facilitar a locomoção dos turistas!

German Mountain - Morro do Alemão
Big Field - Campo Grande
Little Field - Campinho
Nice to meet you - Encantado (só esta já vale a pena)
Will go now - Irajá
To walk there - Andaraí
Dry Square - Praça Seca
Set fire - Botafogo
Customers - Freguesia
Set black people free - Abolição (sem comentários...)
Very very holy - Santíssimo
Wait a minute - Paciência
Setting free - Livramento
Good Success - Bonsucesso
Very deep island - Ilha do Fundão
Grandson Rabbit - Coelho Neto
High School - Colégio
Happy view - Vista Alegre
Hard Cover - Cascadura
Priest Michael - Padre Miguel
Mercy - Piedade
It's very cheap! - Pechincha
Nice stay - Benfica
Bless you - Saúde
Flag Square - Praça da Bandeira
Flagmen Funtime - Recreio dos Bandeirantes
Small Farm - Rocinha
All Saints - Todos os Santos
Mary of Grace - Maria da Graça
Holy Cross - Santa Cruz
Hello, smile - Olaria (1º lugar)
Mango Tree - Mangueira
Inside Mill - Engenho de Dentro
New Mill - Engenho Novo
Alligator to the water - Jacarepaguá

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ANÁLISE QUIMICA DA MULHER

Elemento: Mulher
Símbolo: Mu
Descobridor: Adão
Peso Atômico: Aceito como 50 Kg, mas é sabido que varia de 45 a 120 Kg.
Ocorrência: Quantidade excedente em toda a área urbana.

COMPOSIÇÃO

10% Peitos
10% Coxas
50% Pensamentos Vagos
30% Roupas

PROPRIEDADES FÍSICAS

Superfície geralmente recoberta por revestimento colorido
Ferve por nada, congela sem razão
Derrete se submetida a tratamento adequado
Amarga se usada incorretamente
Alta periculosidade se manuseada por mãos inábeis

PROPRIEDADES QUÍMICAS

Possui afinidade com ouro, prata, platina e pedras preciosas
Capaz de absorber grandes quantidades de substâncias caras (roupas, jantares, casas, carros...)
Pode explodir espontaneamente
Extremamente barulhenta quando encontrada em grupo
Insolúvel em líquidos, mas com atividade aumentada por saturação em álccol
Cede a pressão quando aplicada em pontos corretos

UTILIDADES GERAIS

Altamente ornamental, especialmente em carros esportes, iates e piscinas
É o mais poderoso agente redutor de dinheiro que se conhece
Pode ser de grande ajuda para relaxamento
Muitas vezes, quando usada corretamente, pode lavar, cozinhar, passar e buscar chinelo e jornal para o dono da casa
Ideal para elevar espíritos deprimidos, bem como para deprimir espíritos elevados

O QUE FALTA EM SUA ESTRUTURA ( Ou pequenos erros de projeto)

Botão de ON/OFF
Botão de volume
Controle Remoto
O parque de diversão fica muito perto do esgoto ( se bem que se pode se divertir no esgoto,também !!!)

ALL by Tino - DIRETO DO piadas-infames.blogspot.com

Um Sábado Qualquer...

O mapa do tráfico.

O Rio e o Caos.

Um bobinho metido a sabereta resolveu torrar o “sacrossanto”: “Quem você pensa que é afirmando que já havia advertido que as UPPs não funcionavam?” Faço uma síntese da indagação. Ele é bem mais desagradável e bocudo do que isso. Ué, mas eu havia mesmo! Tenho de esconder isso do leitor? Não é por jactância que o lembro, mas como homenagem ao óbvio. Então vai o texto inteiro, pronto! E olhem que os bandidos, agora buliçosos, estavam quietinhos, colaborando com a mistificação que estava em curso. Peço que leiam ou releiam o que escrevi no dia 15 de outubro (em azul). Aliás, acho que os freqüentadores deste blog podem tomar este post como um exemplo de que é possível, sim, fazer previsões — desde que se respeite a lógica e que não se opere com premissas falsas. Leiam. Volto para encerrar.

Escândalo aplaudido pela imprensa: Polícia do Rio dá tempo para bandidagem fugir e implanta nova UPP sem tiros e prisões! Quando Cabral for 100% eficiente, terá exportado seus bandidos para outros estados

Aplaudam quantos quiserem, e eu continuarei a chamar de mistificação. A polícia do Rio de Janeiro ocupou ontem o chamado Morro dos Macacos, no Rio, onde um helicóptero foi derrubado por traficantes no ano passado. Marketing da polícia: instalou-se a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) sem um único tiro! Uau! A bandidagem também fica grata e pacificada!

O que terá acontecido? Assinale a alternativa correta:
a - ( ) os bandidos se converteram em trabalhadores honestos;
b - ( ) foram aterrorizar a população em outro morro;
c - ( ) fizeram um acordo de cavalheiros com a polícia.

Essa política de segurança do governador Sérgio Cabral (PMDB), que Dilma Rousseff considera modelo e que seduz tanta gente na imprensa, especialmente a carioca, é uma piada! Ontem, José Mariano Beltrame, secretário de Segurança, concedeu uma entrevista, que vi no Jornal da Globo. Segundo o valente, o objetivo principal dessa política é recuperar território, não prender malfeitores. Ah, bom! Agora está explicado!

Digamos que tenha acontecido a alternativa “b”, não a “c” (embora eu não esteja bem certo disso): há de se supor que Cabral pretenda “libertar” todas as áreas da cidade, acabando com o domínio do narcotráfico por ali, certo?. Certo! Mas sem prender ninguém! Assim, entendemos que os criminosos não estarão nos morros do Rio, mas também não estarão nas cadeias. Logo, se o governador for 100% eficiente em sua obra, os outros estados que se cuidem porque ele estará exportando seus maus rapazes para outras unidades da federação: “O Rio não dá! Vamos para outros estados”.

Cabral é esperto: ele “pacifica”, ganha manchetes positivas e não tem o trabalho de manter presos em cadeias, o que é sempre difícil de administrar e caro. Alguns números explicam certas coisas.

Em dezembro de 2009, a população carcerária no país era de 474.626 pessoas. Do total, nada menos de 34.6% estavam em São Paulo, que tem apenas 22% da população. Será que o estado tem mais pilantras do que os outros ou prende demais? Não! Tem uma polícia e uma segurança mais eficientes. O Rio vinha em quinto lugar, com menos presos do que Minas, Paraná e Rio Grande do Sul. São 399,79 os presos por 100 mil habitantes em São Paulo, contra apenas 166,56 no Rio.

Agora vejam que interessante: no Mapa da Violência, com dados de 2007, São Paulo estava em 25º lugar (antepenúltimo) nos estados com o maior número de homicídios (15 por 100 mil - já baixou para quase 10); o Rio estava em quarto: 45 por 100 mil; a média brasileira é 26 por 100 mil. Não é que mais bandidos na cadeia significa menos cadáveres nas ruas? Incrível!!!

Fico feliz pelas áreas pacificadas - na hipótese de não ter havido apenas uma pacificação com o crime, não sem ele. Mas chegou a hora de Cabral começar a prender os marginais. Ou, então, que ele nos apresente essas almas pias, convertidas ao bom-mocismo. Se não o fizer, no dia em que ele pacificar todo o Rio de Janeiro, terá passado seus malfeitores para seus colegas governadores.

Tudo bem… Eu sei que vêm Olimpíada, Copa do Mundo, o diabo a quatro, e esse papo de polícia pacificadora faz parte desse grande marketing do nosso bundalelê cordial. Mas respeitem minimamente a inteligência de quem lida com a lógica e sabe fazer conta. Quero saber onde estão os traficantes das áreas que a polícia de Cabral ocupou. Sem eles, aconteceu, na verdade, uma de duas coisas: ou acordo ou mera transferência de base de operação.

Se o governador ou o secretário Beltrame tiverem alternativas novas, cartas para o blog.

Voltei
Como viram, até os convidei a explicar a mágica. Não cederam a meu convite. Aí quem cobrou explicação foram as ruas… Como se vê, eu, de fato, havia afirmado que a história de Cabral e Beltrame era uma fábula. Ora, devo me sentir culpado porque antevi o desastre? Autoridades fazem escolhas insensatas, mistificam sobre suas opções, e devemos nos calar em nome da pátria? Uma ova! Não fui eu que antevi nada! Fui apenas um “cavalo” do espírito da lógica!

Continuando...

Tentando, só tentando, botar um pouco de ordem na barafunda. É claro que sou favorável às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Eu sou a favor, aliás, de tudo o que pacifique e não mistifique. O que tenho escrito aqui há quase dois meses, quando a bandidagem ainda fazia o obsequioso silêncio pré-eleitoral (por que acordou depois é um mistério bem-guardado até agora), é que não existe pacificação sem prisão de marginais. Para algum lugar, eu inferia, eles tinham ido, não é mesmo? Das três uma: a polícia do Rio pode prender os bandidos, matar os bandidos ou exportar os bandidos. Decretar a sua inexistência, bem, isso não era possível.
O mesmo se diga em relação às drogas. Como as UPPs eram anunciadas com antecedência — “Olhem que nós estamos chegando” — e como o objetivo não era pôr fim ao tráfico, mas torná-lo mais decoroso, não se apreendia um grama de nada. Nadica mesmo! Tanto é assim que o preço do bagulho se manteve.  Bandido não abre mão de sua margem de lucro. Se o “material” rareia e se há dificuldades logísticas para a oferta — ou mesmo impedimentos para a procura —, a margem se mantém de que modo? Elevando o preço. A lei de mercado, leitor, é a segunda natureza dos humanos — existe na legalidade e na ilegalidade. Se a ação de Cabral desafiava essa natureza, então ela não era o que dizia ser. É uma questão óbvia.
Pois não é que a Polícia anuncia que já aprendeu duas toneladas de drogas depois que a UPP do B — a Unidade de Polícia Prendedora — entrou em ação? Não só isso: 192 pessoas foram presas. E dou de barato, até evidência em contrário, que não estavam lendo Os Lusíadas quando isso aconteceu. Pelo menos 43 teriam morrido. Bem, dada a política anterior de Sérgio Cabral, cujo fracasso é um sucesso!!!, os quase 200 bandidos estariam soltos, e as duas toneladas de drogas, inundando o mercado.
O que estou deixando evidente é que a Unidade de Polícia Pacificadora como política de segurança pública é uma falácia, ainda que, atenção!, a presença do estado nos morros possa trazer alguns benefícios, coibindo delitos no dia-a-dia numa área em que a presença do estado é quase nenhuma. Reitero: é um fracasso COMO POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA! Bandido tem de ser preso. Drogas e armas têm de ser apreendidas. Sem prejuízo, obviamente, de se procurar ter uma base do estado nas comunidades.
As favelas do Rio precisam, sim, ser pacificadas. Mas, antes de tudo, precisam ser LIBERTADAS, essa é a questão. É preciso ser um tantinho inocente para não perceber o que estava em curso: uma política de acomodação e disciplinamento do tráfico, o que acabou resultado em  mão-de-obra criminosa ociosa. Ou bem ela vai para a cadeia ou bem vai fazer o que sabe: tomar na marra os objetos de seu desejo.
Nas entrevistas, Sérgio Cabral, agora muito pudoroso — não é aquele do palanque…— fala na dimensão histórica do que está em curso no Rio. E, nota-se, trata da bagunça como coisa já resolvida, já solucionada.  Não dá! Alguns leitores não entenderam o sentido daquele texto da madrugada em que afirmo que, até agora, está dois a zero para o óbvio. Quis chamar a atenção, ali, para o fato de que 1) há algum tempo vinha apontado a farsa que era a UPP na forma como vinha sendo vendida; 2) há muitos anos acho que as Forças Armadas têm, sim, de entrar nessa guerra — porque é uma guerra. E não é para matar, não!, mas para salvar vidas, libertar a população refém do narcotráfico.
Assim, dada a realidade, parece-me que as ações em curso procedem. E todos temos de torcer para que os bandidos sejam postos na cadeia. Mas isso não deve nos impedir de apontar que uma mistificação estava em curso. É simplesmente ridículo que Cabral tente vender as decisões de agora como uma simples continuidade do que havia. Beltrame prendeu mais bandidos ligados ao narcotráfico em três dias do que em quatro anos. E apontar esses desacertos é uma obrigação. Mais: o objetivo tem de ser, sim, eliminar o tráfico também nas áreas pacificadas; não existe um modo limpinho e higienizado de vender pó e maconha.
Todo apoio à prisão da bandidagem e às ações que buscam pôr ordem no Rio. Mas a gente não precisa parar de pensar só porque decidiu ser patriota.
Por Reinaldo Azevedo

 Quer ler mais???   http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Frases de efeito...contribuição de meu amigo Marcão Pereira ( A VOZ )

Se você está se sentindo sozinho.... achando que ninguém liga para você.
......atrase um pagamento!!!...
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Sexo é como vestibular, não importa a posição,
o importante é entrar..
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Mulher bonita é igual a tsunami
: Quando chega vem cheia de onda e ninguém enxerga o perigo.
Quando vai embora leva o carro , a casa e tudo mais que estiver ao seu alcance.
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'Nunca segure seus peidos
. Eles sobem pela sua espinha, entram no seu cérebro e aí surgem as idéias de merda'.
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Marido é igual à menstruação
: Quando chega, incomoda; quando atrasa, preocupa.
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Aquele que, ao longo de todo o dia
, é ativo como uma abelha, forte como um touro, trabalha que nem um cavalo e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão deveria consultar um veterinário. É bem provável que seja um grande burro.
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A calcinha não é a melhor coisa do mundo
, mas está bem perto.
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Se sua mulher pedir mais liberdade
, compre uma corda mais comprida.
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Bebo porque sou egocêntrico
, gosto quando o mundo gira ao meu redor.
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Se um dia sentir um enorme vazio dentro de você
, vá comer, pode ser fome.
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Mulher feia é que nem muro alto
, primeiro dá um medo, mas depois a gente acaba trepando
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Quando lhe atirarem uma pedra,
faça dela um degrau e suba. Só depois, quando tiver uma visão plena de toda a área, pegue outra pedra, mire bem e acerte o crânio do filho-da-puta que lhe atirou a primeira.
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Sabe o que é a Meia Idade
? É a altura da vida em que o trabalho já não dá prazer e o prazer começa a dar trabalho!!!
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Sempre que possível, converse com um saco de cimento
. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto!
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

'Ciência é uma questão de fé', defende pesquisador

A ciência, como sempre escutamos falar, é a mais confiável forma de conhecimento sobre o mundo porque se baseia em hipóteses passíveis de comprovação. A religião, por outro lado, baseia-se na fé. A figura de São Tomé ilustra muito bem a diferença. Na ciência, um ceticismo saudável é requisito profissional; na religião, crer sem ter provas é considerado virtude.


O problema dessa nítida separação entre "domínios do conhecimento que não se justapõem", como Stephen Jay Gould descreveu a ciência e a religião, é que a ciência possui o seu próprio sistema de crenças baseado na fé. Toda a ciência funciona a partir da suposição de que a natureza é organizada de uma maneira racional e inteligível. Você jamais poderia ser um cientista se achasse que o universo é uma confusão de fragmentos sem sentido onde se acha de tudo um pouco, frações justapostas ao acaso. Quando físicos sondam um nível mais profundo da estrutura subatômica ou astrônomos ampliam o alcance de seus instrumentos, eles esperam encontrar uma nova e coesa ordem matemática. E, até agora, essa fé foi convincente.

A mais refinada expressão de inteligibilidade racional do cosmos se encontra nas leis da física, as regras fundamentais segundo as quais a natureza funciona. As leis da gravidade e do eletromagnetismo, as leis que regem o universo dentro do átomo, as leis da mecânica, todas são expressas por detalhadas relações matemáticas. Mas de onde vêm essas leis? E por que são descritas desta forma?

No meu tempo de estudante, as leis da física eram consideradas como algo completamente intocável. O trabalho do cientista, como nos diziam, era descobrir as leis e aplicá-las, não questionar sua origem. As leis eram tratadas como "pressupostos", impressas no Universo como uma marca do criador no momento do nascimento cósmico, e imutáveis para todo o sempre. Portanto, para ser um cientista, era preciso ter fé na idéia de que o universo é regido por leis matemáticas, fidedignas, imutáveis, absolutas e universais, de origem não especificada. Era preciso acreditar que essas leis não falhariam, que não acordaríamos um belo dia e descobriremos o calor em fluxo do frio para o quente, ou a velocidade da luz mudando de hora em hora.

Ao longo dos anos, perguntei diversas vezes a meus colegas físicos por que as leis da física são o que são. As respostas variavam de "essa não é uma pergunta científica" até "ninguém sabe". A resposta favorita é: "não há motivo para elas serem o que são. Elas simplesmente são". A idéia de que as leis existem irracionalmente é profundamente anti-racional. Afinal de contas, a própria essência da explicação científica de alguns fenômenos é que o mundo é organizado de maneira lógica e existem motivos para as coisas serem como são. Se alguém seguir as pistas desses motivos em todo o percurso até o fundamento da realidade, as leis da física, somente para descobrir que a razão naquele ponto nos abandonou, isso seria zombar da ciência.


Será possível que a poderosa estrutura da ordem física que percebemos no mundo que nos diz respeito seja, em última análise, alicerçada em um absurdo irracional? Se sim, então a natureza é um embuste diabolicamente sábio: absurdo e ausência de sentido de alguma forma disfarçando uma engenhosa ordem e racionalidade.


Embora os cientistas tenham durante muito tempo uma inclinação a jogar para baixo do tapete as dúvidas referentes à origem das leis da física, vemos agora uma mudança considerável de postura. Isso se explica, em parte, pela crescente aceitação de que o surgimento da vida no Universo, e logo, a existência de observadores como nós, depende sensivelmente da forma das leis. Se as leis da física fossem apenas um saco com um monte de regras velhas e esfarrapadas, é quase certo que a vida não existiria.


Um segundo motivo pelo qual as leis da física agora começam a entrar no escopo do questionamento científico é a compreensão de que aquilo há tanto tempo considerado como leis absolutas e universais poderia não ser sequer verdadeiramente fundamental, mas talvez algo mais parecido com regimentos locais. Elas poderiam variar de um lugar para outro em uma escala mega-cósmica. Uma visão de cima, panorâmica, poderia revelar uma enorme colcha de retalhos de Universos, cada um com seu próprio conjunto característico de regimentos. Nesse "multiverso", a vida surgiria apenas nos locais com leis propícias à vida, então não é de se surpreender que nos encontremos em um universo de conto-de-fadas, ideal à vida. Selecionamos isso por conta da nossa própria existência.


A teoria do multiverso está se tornando cada vez mais popular, mas ela não explica exatamente as leis da física. Na verdade, esquiva-se da questão como um todo. Deve haver um mecanismo físico para criar todos esses universos e conferi-los leis. Esse processo exigiria suas próprias leis ou meta-leis. De onde elas vêm? O problema simplesmente foi transferido de um nível superior de leis do universo para o das meta-leis do multiverso.

É óbvio, portanto, que religião e ciência fundamentam-se na fé, a saber, na crença da existência de algo externo ao Universo, como um Deus ou um conjunto de leis inexplicados, talvez até uma enorme formação de Universos invisíveis também. Por esse motivo, tanto a religião monoteísta quanto a ciência ortodoxa não são capazes de apresentar uma explicação completa da existência física.

Esse fracasso compartilhado não é novidade, já que, antes de mais nada, a própria idéia de lei da física é teológica, fato que faz muitos cientistas torcerem o nariz. Isaac Newton teve primeiramente a idéia de leis absolutas, universais, perfeitas e imutáveis a partir da doutrina cristã de que Deus criou o mundo e o organizou de forma racional. Os cristãos imaginam Deus como o sustentáculo da ordem natural de além do universo, enquanto os físicos pensam em suas leis como ocupantes de um reino abstrato transcendente de relações matemáticas perfeitas.

E assim como os cristãos afirmam que a existência do mundo depende totalmente de Deus, embora o oposto não seja verdade, da mesma forma os físicos crêem em semelhante assimetria: o Universo é regido por leis eternas (ou meta-leis), mas as leis são completamente resistentes e não afetadas pelo que acontece no Universo.

Para mim fica a impressão de que não existe esperança para um dia explicarmos por que o universo físico é como é enquanto estivermos presos a leis imutáveis ou meta-leis que existem irracionalmente ou são impostas pela providência divina. A alternativa é considerar as leis da física e o Universo por elas regido como parte e componente de um sistema unitário, e serem incorporados juntos dentro de um esquema explanatório comum.

Em outras palavras, as leis devem ter uma explicação de dentro do Universo e não devem apelar a um agente externo. Os detalhes dessa explicação são assunto para futuras pesquisas. Mas enquanto a ciência não apresentar uma teoria das leis do Universo que seja passível de comprovação, sua alegação de que ela não se baseia em fé permanece claramente falsa.


* Paul Davies é diretor do Beyond, centro de pesquisa da Arizona State University, e autor do livro "Cosmic Jackpot: Why Our Universe Is Just Right for Life".

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL195628-5603,00-CIENCIA+E+UMA+QUESTAO+DE+FE+DEFENDE+PESQUISADOR.html

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Goiânia Noise Festival - 2010

O festival Goiânia Noise, um dos maiores do cenário musical alternativo do Brasil, realizará sua 16ª edição entre os dias 16 e 21 de novembro na capital goiana. Até o momento, 10 atrações bastante diversificadas estão confirmadas no festival, considerado uma vitrine do que há de melhor no rock independente brasileiro.
Indo na contramão de sua imagem de festival basicamente roqueiro, o Goiânia Noise 2010 terá sua diversidade musical ampliada com artistas como Otto, Nina Becker e Do Amor. Mantendo a tradição do rock barulhento, estão confirmadas também Krisiun, Black Drawing Chalks, Walverdes e a norte-americana The Mummies.

Confira a lista completa de bandas confirmadas:

domingo, 14 de novembro de 2010

Carl Sagan e seu pensamento.

SOBRE O CETICISMO E A CIÊNCIA
“A ausência da evidência não significa evidência da ausência.”
“Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.”
“Queremos buscar a verdade, não importa aonde ela nos leve. Mas para encontrá-la, precisaremos tanto de imaginação quanto de ceticismo. Não teremos medo de fazer especulações, mas teremos o cuidado de distinguir a especulação do fato”
“O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida.”
“Se você quiser salvar o seu filho da pólio, você pode rezar ou você pode vacinar… Tente a ciência. “
SOBRE A REALIGIÃO
“O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida.”
“Para mim, é muito melhor compreender o universo como ele realmente é do que persistir no engano, por mais satisfatório e tranquilizador que possa parecer.”
“A idéia de que Deus é um gigante barbudo de pele branca sentado no céu é ridícula. Mas se, com esse conceito, você se referir a um conjunto de leis físicas que regem o Universo, então claramente existe um Deus. Só que Ele é emocionalmente frustrante: afinal, não faz muito sentido rezar para a lei da gravidade! ”
“Prefiro a verdade dura à fantasia consoladora, pois, no cômputo final, os fatos geralmente revelam-se mais consoladores.”
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar.”
“Habitamos um universo onde os átomos são formados no centro das estrelas, onde a cada segundo nascem mil sóis, onde a vida é lançada pela luz solar e acesa nos ares e águas dos planetas jovens, onde a matéria-prima para a evolução biológica é algumas vezes obtida de uma explosão de uma estrela na outra metade da Via-Láctea, onde algo belo como uma galáxia é formado cem bilhões de vezes, um Cosmos de quasars e quarks, flocos de neve e pirilampos, onde pode haver buracos negros, outros universos e civilizações extraterrestres cujas radiomensagens estão até este momento atingindo a Terra. Muito pálidas, pela comparação, são as pretensões das superstições e pseudociências; como é importante para nós nos dedicarmos a entendermos a ciência, este esforço caracteristicamente humano. “
SOBRE A CRENÇA DA VIDA APÓS A MORTE
“A vida é apenas uma visão momentânea das maravilhas deste assombroso universo, e é triste que tantos se desgastem sonhando com fantasias espirituais”
“E se o mundo não corresponde em todos os aspectos a nossos desejos, é culpa da ciência ou dos que querem impor seus desejos ao mundo?”
SOBRE O UNIVERSO
“Nós somos uma maneira do Cosmos conhecer a si mesmo.”
“Nós somos como borboletas que vibram por um dia, e pensam que é para sempre”
“Em algum lugar, algo incrível está esperando para ser descoberto.”
“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do espaço é uma alegria para mim compartilhar uma época e um planeta com você.”
“Em um Universo que já tem 10 ou 15 bilhões de anos, estamos constantemente esbarrando em surpresas.”
“O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente.”
“Nós somos feitos de pó de estrelas”
SOBRE A VIDA EM OUTROS PLANETAS
“Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço.”

Dois videozinhos para fazer pensar...

 


Piadinhas Infames...

Minha vizinha maravilhosa bate em minha porta.
Abro, e ela diz:
- Escuta, cheguei agora, estou com uma vontade louca de me divertir, de me embebedar, de trepar à noite toda… Você está ocupado esta noite?
- Não, claro que não. – disse eu.
- Então… poderia cuidar do meu cachorro?

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O Brasil é um país estranho mesmo:  O IBAMA proíbe fazer bolsas com pele de jacaré, mas não proíbe bolsas-família com o couro da classe média.

ENEM 2010

KIM JONG-DILMA

Como explicar esse umbigo???

domingo, 7 de novembro de 2010

LuLLa e a Democracia !!!!!

Lula fez um pronunciamento nesta sexta em rede nacional de rádio e TV. Redimiu-se das intervenções anteriores, em que se comportou como chefe de facção? Para quem sabe ler, a resposta é “Não!” Ele só foi mais fundo na expressão de sua formidável ignorância do que seja a democracia. E eu diria que, desta feita, há um mal adicional: a hipocrisia. Segue a intervenção do chefe do PT em vermelho. Eu vou de azul.
Minhas amigas e meus amigos,
No último domingo, o Povo Brasileiro, mais uma vez, deu uma extraordinária demonstração do vigor da nossa democracia. Mais de 106 milhões de eleitores foram às urnas. E, num ambiente de tranqüilidade e entendimento, mas também de paixão e entusiasmo, promoveram uma grandiosa festa democrática em todo o Brasil.
Estamos todos de parabéns. Como Presidente da República, quero dividir com vocês o meu sentimento: estou muito orgulhoso do nosso Povo e do nosso País.
Quero dar os parabéns também à Justiça Eleitoral, que dirigiu com equilíbrio e competência a disputa. Horas depois de encerrado o pleito, graças ao sistema eletrônico de votação e apuração, já conhecíamos os resultados.
Minhas amigas e meus amigos,
A festa democrática de domingo foi o coroamento de um processo eleitoral que mobilizou o País durante meses, no qual foram escolhidos não só a nova presidente, como também governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.
Esse processo foi realizado sob o signo da liberdade. O Povo pode escolher seus dirigentes e representantes livremente. Também livremente, partidos e candidatos puderam expressar suas opiniões, defender suas idéias e criticar as propostas dos seus adversários.
Foi assim, em meio a um amplo debate nas ruas, no trabalho, nas escolas, no rádio, na televisão e na internet, que cada cidadão e cada cidadã, sem qualquer tipo de coação, pode avaliar candidatos e projetos, firmar convicções e amadurecer seu voto.
Bem, aqui estamos entre o clichê decoroso — necessário em discursos oficiais — e a exaltação do óbvio. Sim, temos um ambiente de plena liberdade, que nos é garantido pela Constituição.
Nas urnas, falou o Povo. Falou com voz clara. Falou com convicção.
Aqui já noto uma certa tentação de responder a um questionamento que não foi feito por ninguém. Sem dúvida, há clareza! Sem dúvida, há convicção! Quem sugeriu que os eleitores de Serra são “gado” foi Lula, na entrevista concedida anteontem.
Agora cabe a todos respeitar sua vontade.
Esse é um convite que qualquer governante poderia ter feito ao tempo em que o PT era oposição. FHC exercia o seu segundo mandato havia 19 dias quando Tarso Genro, capa-preta do partido, cobrou publicamente a sua renúncia. Dias depois, o PT daria início à campanha “Fora FHC”.
Os escolhidos para governar devem ter a liberdade para organizar suas equipes e colocar em prática suas propostas, de modo a honrar os compromissos assumidos com a sociedade.
Desde que respeitada a Constituição. O governo não tem, por exemplo, o “direito” de financiar o MST, um movimento que transgride a Constituição.
Já aqueles a quem o povo colocou na oposição devem ter a liberdade de criticar e apontar os erros dos governantes, para que possam em eleições futuras se constituir como alternativa.
Aqui está o cinismo. Lula, presidente da República e enquanto tal — já que não existe “fim de expediente” para quem exerce essa função — tratou o pleito da oposição como “retrocesso”. Pior: atribuiu-lhe intenções que não tinha; despiu-se de qualquer noção de pudor e liturgia do cargo para promover a sua candidata.
Passadas as eleições, quando é compreensível que o calor da disputa gere confrontos mais duros, é importante que governo e oposição, sem abrir mão de suas opiniões, respeitem-se mutuamente e divirjam de forma madura e civilizada.
Certamente o confronto eleitoral é sempre mais duro. Mas respeito é preciso a qualquer tempo. A mentira sobre a privatização da Petrobras, por exemplo, é evidência de desrespeito. Negar as conquistas do antecessor, sobre as quais construiu as suas próprias, é evidência de desrespeito. Ao longo de oito anos, não houve dia em que Lula não tivesse tentado deslegitimar a oposição e o presidente que o antecedeu. Evidência de desrespeito! Caia nessa sua conversa quem quiser.
Como todos sabemos, o Brasil vive hoje um momento mágico, de crescimento econômico, inclusão social, forte geração de emprego, distribuição de renda e redução das desigualdades regionais.
“Mágico” uma ova! Vive um momento que foi construído com muito sacrifício. E as suas bases foram dadas pelo governo anterior, contra a vontade do PT, contra a sua militância. Não existe mágica em política e em economia.
Estou convencido de que, nos próximos anos, o Brasil poderá consolidar-se como uma terra de oportunidades e de prosperidade, transformando-se numa nação desenvolvida. Avançaremos mais rapidamente nessa direção se soubermos qualificar o debate político.
Não tentar eliminar “o outro” seria um bom caminho — justamente o que Lula não fez.
Minhas amigas e meus amigos,
Quero dar os parabéns à companheira Dilma Roussef. Para mim, primeiro trabalhador eleito Presidente da República, será motivo de grande satisfação transmitir a faixa presidencial, no próximo dia 1º de janeiro, à primeira mulher eleita Presidente da República. Tenho perfeita consciência do imenso simbolismo desse ato.

Já apontei a vigarice desse discurso. Um presidente da República não é chefe nem de facção nem representante de categoria.
Ele proclamará ao mundo inteiro - e a nós mesmos - que somos um País com instituições consolidadas, capazes de absorver mudanças e progressos. E que somos também um País que aprendeu a duras penas que não há preconceito, por mais forte que seja, que não possa ser vencido e superado pela tenacidade do povo.
Poucos perceberão que, juntando-se esse parágrafo ao anterior, tem-se um mimo do pensamento autoritário. Cria-se, quando menos, uma correlação entre a democracia e a eleição de um “trabalhador” e de uma “mulher” — se é que não se tenta estabelecer uma relação de causa e efeito mesmo. E aí está o problema! A consolidação das instituições se dá com o respeito à Constituição, tantas vezes agredidas pelo Planalto e seus esbirros no processo eleitoral, e não pela eleição de representantes de setores da sociedade. Um presidente da República representa o conjunto do país.
PERGUNTA ÓBVIA - Se Dilma tivesse sido derrotada, teria sido, então, uma vitória do preconceito? O “preconceito” só é derrotado quando vence um candidato do PT, seja ele operário, mulher ou que “categoria” se escolha depois? Que lógica torta é essa?
Simbolicamente, estaremos proclamando ainda que ninguém é melhor do que ninguém.
Errado de novo! Caso Serra tivesse vencido, estaríamos, então, proclamando o contrário? A incompreensão do PT do que é a democracia é profunda! O presidente que acabou de pregar o respeito à oposição acaba de desrespeitá-la, como se a eventual vitória de Serra não lustrasse, então, os princípios da democracia. É o fim da picada!
Não importam as diferenças de origem social, de sexo, de sotaque ou de fortuna. Somos todos brasileiros.
Sem dúvida. No caso da eleição de 2010, o filho do vendedor de frutas perdeu para a filha de um rico empresário. Não importa de fato! É a presidente eleita, entenderam?
E todos devem ter oportunidades iguais, o direito a sonhar com dias melhores e o apoio para melhorar sua vida e a de sua família.
Boa noite!

Depois de cravar os dentes na artéria da democracia, Lula resolveu dar uma assopradinha, como sempre. Uma assopradinha ruim. Lula foi o primeiro a eliminar as “oportunidades iguais” da disputa quando as tornou desiguais com o uso despudorado da máquina.
Não tem jeito! Lula pode ter 500% de popularidade. No que concerne às instituições, será sempre um chefe de facção.
Texto originalmente publicado às 22h26 desta sexta, dia 6

Por Reinaldo Azevedo

Fé - Eis a questão !!!!

Em uma pequena cidade um empresário decidiu abrir um bordel. O problema é que no final desta rua ficava uma igreja.
Naturalmente, os líderes da igreja não gostaram disso, e durante a pregação do domingo, pediram à todos presentes que orassem pra Deus fazer alguma coisa para que aquela casa não abrisse as portas.
Dois dias antes da inauguração, cai uma tempestade na cidade e um raio atinge a futura zona e queima tudo.
Todos então ficaram felizes… até que chega uma intimação à igreja, de um pedido de indenização feito pelo proprietário do bordel.
Depois de ouvir ambos os lados, o juiz diz:
- Eu não sei ainda qual veredicto darei, estou em dúvida em quem acreditar, mas no mínimo é estranho, o dono do estabelecimento acreditar no poder das orações, e toda a liderança da igreja, por algum motivo, não

Blog do Caipira.

O PT nossso de cada dia....

JÁ IMAGINOU A ZONA QUE O PT FARIA SE NO GOVERNO DO FHC:
A epidemia de dengue fosse incontrolável como agora?
E a febre aftosa?
E a febre amarela?
Se faltasse gás?
Se os lucros dos bancos fossem tão vultosos como agora?
Se houvesse tantos acidentes aéreos?
Se houvesse o caos aéreo?
Se o FHC se rebaixasse para o ditador Chaves e para Cocaleiro Morales?
Se o FHC entregasse de mão beijada para o facínora do Fidel Castro um bilhão de reais do dinheiro pago pelos contribuintes?
Se a mulher de FHC pedisse e obtivesse cidadania estrangeira só para manipular contas bancárias no país escolhido de forma secreta e protegida?
Se o FHC comprasse um avião tão luxuoso?
Se todos os “amigos” do FHC fossem corruptos?
Se o FHC “perdoasse” a dívida de tantos “amiguinhos”?
Se o FHC tivesse um filhinho tão espertinho?
Se as despesas do palácio aumentassem tanto?
Se alguma ministra de FHC nos mandasse relaxar e gozar?
Se a primeira dama não fizesse porra nenhuma mas tivesse cartão de crédito ilimitado?
Se o FHC aparelhasse o estado com milhares de empregos para os “companheiro”?
Se algum aspone do presidente nos mandasse tomar no… quando caísse algum avião?
Se o FHC declarasse sempre que não sabia de nada?
Se o FHC fosse amiguinho do presidente mais corrupto que o senado já teve?
Se o leite contivesse soda cáustica?
Se algum ministro do FHC declarasse que soda cáustica no leite não faz nenhum mal?
Se o escândalo Erenice fosse na sala ao lado do FHC e ela sua Ministra?
O que o PT diria? Onde anda o PT? Cadê os Caras-Pintadas?
Afinal… Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…
Petista é como pardal:
“Tem em todo lugar, não serve pra nada, é feio, não canta e ainda caga no país inteiro”.


O problema do Brasil é que a oposição se vende...taí o mensalão prá comprovar !!!! 


Dica: largadoemguarapari

sábado, 6 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

(S) Expelled: No Intelligence Allowed - Richard Dawkins.

Antecipando o sucesso do seu filme estrelado, 'Expulso: Nenhuma Inteligência Permitida', os produtores Mark Mathis, Logan Craft e Walt Ruloff já soltaram um trailer brincalhão para a seqüência do filme. O slogan deles "ensine a controvérsia" pareceu funcionar bem para fazer o público em geral acreditar que o Design Inteligente é uma teoria científica alternativa viável à Teoria da Evolução, então o time está agora promovendo outras teorias que eles sentem estar sendo suprimidas pela comunidade científica. 'Sexpelled: Nenhuma Penetração Permitida' conta como a Teoria da Reprodução tem prosperado sem oposições nas torres de marfim da academia, como a explicação de como novos bebês são feitos. Os proponentes da Teoria da Cegonha alegam que "A Grande Reprodução" tem suprimido suas afirmações de que bebês são entregues por cegonhas. Além disso, os defensores da Teoria da Cegonha alertam para os graves perigos morais de ensinar a crianças que o sexo tem uma função. Eles apontam que ditadores malévolos como Hitler, Stalin e Mao todos acreditavam na Teoria da Reprodução, e eles próprios podem até mesmo ter feito sexo.

Há também um recente desenvolvimento na controvérsia, uma nova teoria chamada Teoria do Transporte Aviário.

Diferentemente da Teoria da Cegonha original, a moderna e sofisticada Teoria do Transporte Aviário (TTA) meramente aponta que há lacunas na ortodoxa Teoria da Reprodução, e que as atuais imagens por ultra-sonografia não são confiáveis. Além do mais, TTA não especifica que bebês sejam necessariamente trazidos por cegonhas, mas por "grandes aves não especificadas" (embora muitos cientistas da TTA acreditem privadamente que sejam cegonhas).



Dica do: ateuligente.blogspot.com/

A Ciência salvou minha alma.

Zack Galifianakis fumando maconha ao vivo !!!!

O ator Zach Galifianakis, que ficou famoso por atuar no filme “Se beber, não case”, participou de um debate sobre a legalização da maconha, no programa do Bill Maher. Lá pelas tantas, durante o bate-papo ao vivo, o ator tirou do bolso um cigarro de maconha, acendeu e fumou ao vivo na TV. Galifianakis ainda chegou a oferecer o cigarro para os apresentadores que verificaram e comprovaram que era mesmo verdadeiro.



Como ironia, o ator ainda disse “OH MY GOD! LOOK THOSE DRAGONS” para mostrar que não é nenhum demônio, como alguns proibicionistas tratam a droga.

Uhull S.A

Eleitores de Dilma foram traídos:votaram numa presidente e elegeram Madre Teresa de Calcutá!! Ou: " Liberdade de Imprensa pra quê? "

Depois de ver as entrevistas de Dilma Rousseff na TV e as reportagens sobre a sua eleição, já não tenho mais a menor dúvida. Os que a escolheram foram mesmo enganados. Votaram, sei lá, na “muié do Lula” ou até na pessoa que lhes pareceu a mais competente e acabaram elegendo Madre Teresa de Calcutá. A petista não tem nem mesmo aqueles pequenos defeitos que tornam críveis as qualidades de qualquer pessoa. Nem a sua proverbial rispidez surge como um contraponto mínimo. Ao contrário: é uma estratégia de ação e evidencia seu zelo pela coisa pública. Desde que nomeou Erenice Guerra no Ministério das Minas e Energia, Dilma não aceita que nada dê errado!

“Est modus in rebus”, escreveu Horácio: “Há uma medida nas coisas!”. A arte, queria Aristóteles, como representação da realidade, não podia ser inverossímil, ainda que fosse falsa. Talvez o jornalismo devesse também seguir a máxima da mimesis aristotélica. Se a verdade anda difícil no jornalismo, que se opte pela representação comedida ao menos. Ouvi ontem até no Jornal da Globo, no geral muito correto, um repórter afirmar que “Dilma já fez história” porque é a primeira mulher a ser eleita presidente do Brasil. Digamos que seu governo seja péssimo: terá feito história porque foi a primeira mulher a fazer um péssimo governo? Est modus in rebus! Dilma não precisa ser protegida de si mesma. O Brasil elegeu uma presidente da República, não um mito.

Isso não é bom. Isso, na verdade, é péssimo! Terá sido FHC o último brasileiro comum a nos governar? Depois dele, seremos governados apenas por mitos ou por “categorias inaugurais”? “O primeiro operário”, “a primeira mulher”… Que “primeiro” TERÁ DE VIR depois? O “primeiro negro”, o “primeiro japonês (nascido no Brasil por exigência constitucional), o “primeiro “fenilcetonúrico”, o “primeiro alérgico a gergelim” (que é o meu grupo!)? Voltaremos, um dia, a ser governados por brasileiros natos, alfabetizados, com 35 anos ou mais? Isso é uma tolice! Se o país é governado por um “operário” ou por “uma mulher”, o mandatário ou mandatária tende a ser poupado de seus próprios erros porque não se pode ofender a “minoria sociológica” eleita. Quantas vezes Lula foi muito além da conta sem que ninguém lhe cobrasse nada porque, afinal, vocês sabem, não podemos cobrar certas coisas de um operário…

Até a sua biografia já começa a ser reescrita com zelo. Ontem, no Jornal Nacional, um companheiro de militância de Dilma assegurou que ela nunca pegou em armas, embora tenha feito parte de dois dos grupos terroristas mais violentos que praticaram atentados durante o regime militar. Não teve? E fazia lá o quê? Suas ações concorriam para que objetivo? Trata-se apenas de respeito pelos fatos. Uma coisa é Dilma não ter sido condenada por participação no episódio A ou B da luta armada; outra, muito diferente, é não ter participado de ações violentas. Quem organiza, planeja ou organiza as finanças de grupos assim “participa” ou não?

Nesse ponto, gostaria — é só retórica argumentativa, claro — de ter um petralhinha aqui do lado para me perguntar: “Mas que importância tem isso?” Ora, a importância que tem a verdade. Se o tema é desimportante, por que a mentira? Se a mentira pode ser enunciada e anunciada, por que não a verdade? E sobre qualquer assunto: luta armada, aborto, liberdade de imprensa, dossiês, Erenice, a lei da gravidade….

A tese vagabunda
A petralhada, claro, está pegando no meu pé. Em primeiro lugar, não se conformam porque não estou deprimido. Contavam, sei lá, que eu fosse ficar uns três dias escondido debaixo da cama. E não é que, confesso, a eleição de Madre Teresa de Sófia até despertou em mim um ânimo novo? Mais tentam preservá-la de si mesma, mais eu escrevo para devolvê-la a si mesma.

Em segundo lugar, sustentam que, ao escrever o que escrevo, estou desrespeitando a maioria dos eleitores, que é choro de derrotado etc. Bem, quanto ao “choro de derrotado”, dizer o quê? Se acreditam nisso, por que não me ignoram e somem daqui? Quanto ao respeito à maioria, afirmo: desrespeitosos foram os setores do petismo que pregaram “Fora Itamar” em 1992 e “Fora FHC em 1999″; desrespeitoso foi Tarso Genro ao cobrar a renúncia de FHC no 19º dia do seu segundo mandato. Eu não! Exerço o direito de crítica. Fosse assim, seus abestados, nas democracias, só os derrotados seriam contestados, já que o contrário seria “desrespeito à maioria”; fosse assim, suas bestas lógicas, o valor intrínseco da democracia seria a antidemocracia. Espero que tenham entendido porque não vou colocar as duas mãos no chão para explicar.

Ademais, vejam quem está falando! Lula construiu a sua fortuna crítica construindo um edifício de mentiras sobre FHC, eleito e reeleito no primeiro turno, escolhas legítimas do povo. Enquanto fez oposição, jamais lhe atribuiu um miserável mérito. O petista o fez por amor à verdade? Por respeito à maioria? Eu reconheço méritos no governo Lula, sim. Não lhe concedo é a licença para degradar o estado de direito, para aviltar as instituições, para se comportar de modo indecoroso. São coisas absolutamente distintas!

E para encerrar
Finalmente, há os que insistem na tese do “preconceito”. Contra quem ou o quê? Contra a mais poderosa máquina eleitoral criada no país, que não respeitou quaisquer limites da legalidade? Ontem escrevi um texto que considero bastante esclarecedor e preciso sobre como essa questão se articula com a dita “legitimidade”. Não preciso de preconceito nenhum para criticar o PT. Bastam os fatos. O que se pretende com essa conversa é usar a “mulher” Dilma Rousseff para blindar a “presidente Dilma Rousseff”, assim como o “operário Lula” blindou o “presidente Lula”. Engraçado é que o “intelectual FHC” sempre foi usado para atacar o “presidente FHC”!

Prometi na madrugada de domingo, não foi?, que o blog voltaria na segunda, pouco importava o eleito. E continuará na terça, na quarta, na quinta… Agora, então, que Dilma se converteu à liberdade de imprensa (ver abaixo), eu fico ainda mais animado. Quando ouvi a presidente eleita falar isso na entrevista a William Bonner, no Jornal Nacional, fiquei superanimado e, confesso, pensei em mim mesmo. E disse cá com meus botões:
“Liberdade pra quê? Ninguém precisa de liberdade pra dizer ’sim’. A gente precisa ser livre é pra dizer ‘não’. Afinal, nas ditaduras também é permitido concordar”.

Sou grato a Dilma. Sua eleição me fez ter ainda mais clareza sobre o que eu penso e sobre o que ela pensa.

Por Reinaldo Azevedo

PT e a Nova Midia...só prá esclarecer !!!!!

Ontem, dois petistas falaram sobre liberdade de imprensa na TV: no Jornal Nacional, Dilma Rousseff; no programa Roda Vivia, da TV Cultura, o deputado cassado José Dirceu, acusado de chefe de quadrilha pela Procuradoria-Geral da República, assessor da campanha de Dilma. É aquele senhor que, não faz tempo, numa reunião com sindicalistas na Bahia — aonde fora como representante da campanha da então candidata petista — , defendeu o controle social da “mídia”. No Jornal Nacional, foi assim:
William Bonner: Presidente, deixa eu lhe dizer uma coisa: primeiro, mais uma vez, quero agradecer a sua presença aqui em nome de todos os profissionais da Rede Globo, em nome do público, porque isso aqui é certamente uma deferência. Segundo, a senhora disse ontem e repetiu aqui, durante essa entrevista, uma defesa da liberdade de imprensa. Nós, aqui, estamos entendendo a sua presença no Jornal Nacional como uma demonstração enfática disso e queremos dizer que nós, da imprensa, aguardamos diversas oportunidades como essa. Está certo: talvez não precise nem vir até aqui, mas que nos abra a oportunidade de uma conversa franca, porque faz parte da democracia que a senhora mesma defendeu
Dilma: Faz parte da democracia. Eu acho que o Brasil pode dar uma demonstração de muita vitalidade com a imprensa livre que nós temos e com essa relação em que, muitas vezes, as críticas existem. E eu acredito que elas cumprem um papel no Brasil. E pode ter certeza de que, da minha parte, a minha relação com a imprensa vai ser sempre uma relação respeitosa.
Voltei
Muito bem! Então tá combinado, é quase nada, é tudo só entrevista e amizade! Os projetos da Confecom serão jogados no lixo? Os petistas e aliados que estão apresentando propostas nas Assembléias serão desestimulados a fazê-lo? A resposta, obviamente, é não. Mas, acreditem os senhores, o tema do “controle social” da mídia já está ficando um pouco para trás. Isso é só rancor de Franklin Martins contra a TV Globo. A coisa está percorrendo outro caminho.
O governo e os petistas estão empenhados em criar uma espécie de “Imprensa Espelho” — em relação a esta que está aí, de que eles não gostam. Dirceu defendeu ontem, no Roda Viva, o seu “direito de criticar a mídia”. Até chegou a repetir, atribuindo a outros, um bordão: “O povo não é bobo, concorrência da Rede Globo”. Questionado sobre essa conversa de que haveria monopólio e por que, então, os interessados não se organizam para fazer surgir a concorrência, ele anunciou, emprestando à afirmação aquele ar enigmático de quem sabe mais do que fala: “Vai surgir”. E até disse: “Se eu pudesse, eu teria um jornal”.
Pois este blog afirma que José Dirceu pode não “ter” um jornal naquele sentido tradicional,  provado em catório e na junta comercial, mas “tem”, digamos, o controle, por caminhos oblíquos, de pelo menos 13 publicações hoje. A Globo não tem por que temer a cassação de concessões ou sei lá o quê. Não será assim. Os petistas estão empenhados em “ter” todas as outras emissoras de TV. “Controlam”, por diversos modos, pelo menos dois grandes portais de Internet. E querem mais. Quem lidera a formação dessa network governista-petista é justamente o “Zé”.
E há, claro, o trabalho de sempre, aquele que já vinha sendo feito, que consiste em usar a verba oficial de publicidade e das estatais para dar “apoio” à imprensa amiga e até a blogs da Internet que flertam abertamente com o crime.
Então eu volto agora à fala de Dilma Rousseff no Jornal Nacional. Defender a liberdade de imprensa compreende, por exemplo, pôr um freio a esse projeto megalômano e autoritário, já em curso, que consiste em ter a “própria imprensa”, usando tanto recursos públicos como o poder de pressão que o governo naturalmente mantém sobre vários anunciantes? Defender a liberdade de imprensa compreende suspender o financiamento a chicaneiros e bucaneiros disfarçados de jornalistas? Defender a liberdade de  imprensa compreende não usar a TV Brasil, como aconteceu, para fins político-eleitorais? Saibam: quase não houve cidade do Nordeste visitada por Serra a que não comparecesse um repóter da TV oficial para fazer duas perguntas: “O senhor vai privatizar estatais? O senhor vai acabar com o Bolsa Família?” E  isso pautava a chamada “mídia local”.  Enquanto essas práticas estiverem em curso, eu escrevo com todas as letras: duvido das palavras de Dilma Rousseff e sustento que elas estão em desacordo com a realidade.
E encerro este post com um vídeo sem dúvida histórico sobre a diferença entre atos e palavras. Não fosse trágico, seria até engraçado.



E achei com legendas em inglês:



Por Reinaldo Azevedo