terça-feira, 27 de novembro de 2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mad World -"Tears for Fears" - coral da UNICEF

Essas crianças se apresentaram na cidade alemã de Wuppertal, em uma ação da ONG International Children’s Fund (Fundo Internacional da Criança) pelo Dia Universal da Criança.
Durante a apresentação, enquanto cantavam “Mad World“, do Tears For Fears, uma a uma as crianças deixavam o palco, até por fim restar uma única responsável por passar o recado final para um público boquiaberto e reflexivo: “A cada 3 segundos uma criança perde o mundo por motivos que poderiam ter sido evitadas”.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Policia para quem precisa...

Uma mobilização de torcedores do time do Coritiba entes do jogo contra o Vasco, no último dia 17, acabou com uma cena que deixou muita gente revoltada.
No vídeo, gravado por uma das torcedoras, é possível ver um policial abordando uma outra garota e empurrando-a contra uma porta de aço.
Ana Paula de Lima, de 18 anos, a garota que aparece sendo abordada, afirmou que os torcedores faziam uma caminhada pacífica quando a polícia começou a agir de forma violenta.
Ela disse à Gazeta do Povo que começou a filmar tudo e os policiais pediram para que ela apagasse. Como se recusou, partiram para cima. “Pediram insistentemente. Como perceberam que não faria isso, vieram pra cima com violência. Seguravam meu cabelo e empurravam minha cabeça contra a porta. Fizeram isso uma cinco ou seis vezes“, disse ela.
Ana Paula registrou queixa contra os policiais e pretende adotar medidas judiciais. A PM emitiu uma nota sobre o caso: O vídeo já chegou ao conhecimento do Comando do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), o qual está determinou a abertura de um procedimento administrativo para apurar o que realmente houve. E caso fique comprovado que os policiais agiram irregularmente, eles serão punidos conforme prevê a Lei.
 O Comando do BOPE também esclarece que não compactua com nenhum tipo de atitude que vá de encontro a todo e qualquer direito dos cidadãos, mas por “estarmos em um estado democrático de direito, e respeitando os dispositivos constitucionais, os policiais têm direito a ampla defesa e ao contraditório”.
 O Comando do BOPE reitera que tem sido enfático em relação aos direitos dos cidadãos, mas somente será sabido o que realmente aconteceu ao término do procedimento instaurado.

Engenheira do Amor


DeusILUSÃO

Em algum lugar escondido das terríveis páginas do Antigo Testamento, há um versículo em que a divindade hebraica instrui seus crentes a matar a pedradas os que ousarem querer desviar seu povo para adorar outro deus. Suponho que deva haver ordem semelhante para os que não adoram deus algum, pois durante um longo período da nossa História pessoas foram executadas pelo crime de não crer em Deus.
Foi pensando nisso que intitulei de “Pedradas” a seção do blog que lista os comentários mais recentes dos leitores, sinalizando que eu já bem sabia onde estava me metendo, e com quem iria lidar. Mas eis que, depois de algum tempo, eu descobri que as pedras que os crentes jogavam contra o meu ateísmo tiveram o curioso efeito de fortalecê-lo de um jeito e a um ponto que eu jamais teria conseguido isolado na minha solidão. De repente, percebi que aquelas pedras desajeitadamente pavimentaram um caminho que acabou me conduzindo a mim mesmo, quando me tornei a pessoa que eu sempre quis ser, mesmo quando não sabia ao certo que queria ser assim: alguém conformado com seus próprios defeitos, tolerante com os defeitos dos outros; ciente da própria ignorância e vulnerabilidade; encantado com a vida, fascinado pelo mundo, e resignado com seu próprio fim.
Mas se fosse pra contar, eu diria que as pedradas que mais me doeram foram justamente as que eu arremessei contra os outros, não importando aqui se gostava deles ou não, se mereceram ou não, se acertei ou não. Também não importando se foi ou não de caso pensado, como se diz. 
Certa vez, só pra ficar num exemplo, uma moça muito querida me criticou quase que severamente por eu ter falado Charles Darwin com a pronúncia inglesa; principalmente pelo Darwin, com o w se espreguiçando em u. “É como se você quisesse se exibir”, ela disse. Mas eu não estava querendo me exibir, não, Lu. Apenas nunca tinha ouvido antes a pronúncia de sua preferência: Darvin. Além dos livros, onde o nome Darwin vem, obviamente, apenas escrito, eu havia tomado conhecimento da Teoria da Evolução e de seu ícone através de inúmeros vídeos no YouTube. Quase todos eram “palestras de Natal” que Richard Dawkins ministrava — em inglês britânico — para crianças de seu país. E eu me acostumei à pronúncia.
Recebi a crítica em silêncio, sem contar à Lu que nunca tive aulas sobre a Evolução em todos os meus anos de escola pública de subúrbio do século passado. Nem disse que ela foi a primeira pessoa que eu ouvia pronunciar Darwin com o w soando como v. Não tinha certeza se isso iria melhorar ou piorar as coisas. Então fiquei calado. 
E foi essa a primeira lição que eu aprendi com as pedras. Que a gente pode ofender as pessoas de infinitas maneiras, ainda que nossa vontade de não ofender ninguém também seja infinita.
Aqui vão outras tantas pelas quais, de um jeito ou de outro, devo ter pago um preço relativamente alto, mas que faço questão de distribuir de graça.
* Enxergar nos problemas a dimensão que eles realmente têm.
* Entender que todo problema tem uma solução. Quando se está diante de um que não tem solução, a gente deve lembrar de não perder tempo procurando uma, e tentar se conformar do melhor jeito que encontrar, e seguir vivendo o melhor que puder.
* Muitas vezes, quando não conseguimos resolver um problema, o tempo se encarrega de resolvê-lo por nós.
 Trate-se bem de uma gripe, e ela irá embora em sete dias; se você não se cuidar, ela pode durar toda uma semana.
* Grande parte dos nossos problemas são criados por nós mesmos.
* Muitas das nossas frustrações advêm do fato de não nos aceitarmos como somos e, pior ainda, por querermos fazer com que os outros nos vejam como não somos.
* Algumas vezes, não conseguir algo que queríamos muito pode ser um golpe de sorte.
* Ser desonesto consigo mesmo é seguramente uma fonte inesgotável de sofrimento.

O duro trabalho da MORTE


Oficina de Música


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Deus morto,Deus posto.

Atualmente, quando um filho de Deus bate à minha porta, em pleno domingo de manhã, querendo “ler a palavra” pra mim, eu logo despacho o infeliz com uma declaração semelhante a essa:
Olha, eu acho esse livrinho aí uma coleção de fábulas. Algumas tolas, algumas ridículas, algumas  grotescas. Não quero que você leia pra mim, não.
Se isso não parece dar resultado, eu uso a minha frase bat-repelente:
Eu não acredito em Deus, não aceito Jesus como meu salvador, e renego o Espírito Santo. 
Aí eles vão embora. Já quando é uma filha de Deus… e quando é jeitosinha… eu tento exibir meus conhecimentos bíblicos, e geralmente começo assim:
Você já leu a Bíblia toda? 
Nunca conheci ninguém que tivesse lido a Bíblia do Gênesis ao Apocalipse. E acho muito difícil alguém querer me convencer de uma coisa se, ela mesma, não se mostra convencida:
Mas essa é boa! Quer dizer que Deus mandou escrever esse livro pra você, pra te ensinar a ser boa, a ter moral, a fazer o que é certo, além de, principalmente, mostrar como salvar sua alma do Inferno, e você não teve a curiosidade de ler tudo?
Não é estranho? Pois eu acho. Muito. E mais ainda o fato delas não se interessarem nem um pouco pelo Antigo Testamento, com exceção de um ou outro versículo escolhido a dedo do meio de inúmeros outros que precisam desculpar, justificar, reinterpretar das formas mais mirabolantes, para que esses versículos realmente não digam o que parecem que dizem.
Uma vez a garota arregalou os olhos quando eu disse que Deus havia mando matar um homem a pedrada só porque ele havia descumprido a lei do descanso sabático (Num 15:32). Ela buscou refúgio na companheira, esperando que a outra dissesse que eu estava delirando, mas só ouviu a amiga dizer que “A lei antiga não estava mais valendo. Agora vivemos sob a Graça”. E adivinha quem disse isso? Jesus? Não. Só pode ter sido Saulo de Tarso, vulgo São Paulo, o metido.

Que autoridade teria Paulo para contradizer o próprio Deus em forma humana? Jesus tem uma fala em Mateus em que diz que não veio revogar a Lei Mosaica (Mat, 5:17), ou seja, ele não pretendia mudar sequer um jota ou til daquilo que Deus já havia determinado. E isso é mais do que reforçado pela cena da tentativa de apedrejamento de Maria Madalena, em que Jesus deixa claro que não veria problema nenhum em que se apedrejasse a mulher (“Que atire a primeira pedra…”), desde que os algozes dela estivessem eles mesmos cumprindo toda a Lei (“…aquele que estiver sem pecados.”). Quem não cumpria a lei, pecava; e, se pecava, não deveria estar tão ansioso por punir outros pecadores.

No máximo, no máximo, Jesus condenou ali apenas a hipocrisia dos seus pares que adoravam cumprir as leis terríveis de Deus “nos outros”, enquanto eles mesmos as desobedeciam.

Se o próprio Deus, em forma humana, disse que suas leis deveriam permanecer como estavam mesmo que “céus e terras passem”, por que o crente resolveu dar ouvidos a um homem igual a ele que apareceu, tempos depois, dizendo que aquela lei havia sido substituída?
Resposta: porque os cristãos daquele primeiro século, os que escreveram a parte da Bíblia que os cristãos de hoje leem, eram muito mais evoluídos socialmente do que os que escreveram o Antigo Testamento, a outra parte que os cristãos não leem. E como foi preciso substituir o Deus judaico pelo deus cristão — Jesus Cristo — , nada mais previsível do que o novo deus ter regras novas para passar aos seus novos fiéis. Mas aí, como se esqueceram de pôr essas falas na boca de Jesus, precisaram colocá-las na de Paulo, pois não dava pra fazer uma segunda edição dos Evangelhos.
Os cristãos ficaram, assim, com um deus completamente novo, mais próximo deles e mais palatável, se comparado ao antigo Deus judaico. Os cristãos tinham umas novas regras ainda um tanto confusas, mas, pelo menos, não era preciso sair por aí apedrejando ninguém, segundo Paulo. Eles tinham um deus que agora se interessava não só em proteger e paparicar Israel, mas que era o deus de uma “Israel espiritual”, um clube aberto, portanto, que fez sucesso justamente por isso. Eles tinham algo com que os judeus jamais poderiam sonhar: a imagem de seu próprio deus para colar na traseira do carro. E eles tinham, por fim, um símbolo novo de adoração, a Cruz, que seria o símbolo da nova religião, e que viria a diferenciar os novos crentes no novo deus, dos velhos crentes no Deus judaico que os cristãos mataram, sepultaram, e esqueceram.

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Dia Mundial da Gentileza

Vai encarar ??


O LIVRO DAS POSIÇÕES MÓRMONS


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

sábado, 10 de novembro de 2012

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Origem de Deus

A Origem de Deus

De onde veio Deus? Ele é eterno como afirmam os religiosos ou tem uma origem desconhecida em algum ponto do passado? Seria esta uma questão acima da compreensão humana ou uma investigação minuciosa revelaria sua origem? Seria Deus um ser real ou apenas mais um mito criado pelo homem? Nas linhas que seguem lhe proponho a origem de Deus.

A natureza humana

Para se entender a origem de Deus, faz-se necessário primeiramente compreender a própria natureza humana. Todos os seres vivos, entre eles o homem, têm como imperativos a preservação da vida e a perpetuação dos genes. Cada organismo possui características que lhe permite sobreviver em seu ambiente. Entre diversas ferramentas de sobrevivência, uns desenvolveram venenos, outros camuflagem, outros ainda asas e garras. O ser humano desenvolveu a razão, a mais eficiente ferramenta, a qual lhe permite adaptar o ambiente a si, minimizando a necessidade de se adaptar ao ambiente. A razão humana, sediada no cérebro, é totalmente dependente de sensores de estado. Os sentidos da visão, audição, olfato, paladar e tato informam o estado do ambiente; as sensações de fome, sede, calor, frio, etc., informam o estado do organismo. A partir do confronto dessas informações o córtex cerebral efetua simulações de seu próprio e outros organismos em ambientes mentais com o fim de testar possibilidades e tomar ações instantâneas, ou programá-las com até anos de antecedência, para sua sobrevivência. Tais simulações são comumente conhecidas como pensamento, imaginação, sonho e pesadelo. Além da capacidade de simular, o homem possui sentimentos que são impressões dos sentidos e das sensações guardadas no cérebro. O mais importante deles é o medo, cuja sensação equivalente é a dor, com base nele o homem decide praticamente tudo que se refere à sobrevivência.

A origem de Deus

Confronto entre o bem e o mal
personificados pela imaginação
humana.
Sem limites aparentes, a mente humana simulou todo tipo de seres e ambientes com o fim de se preparar para um confronto futuro com quaisquer tipos de ameaças. Formulou lugares prazerosos como o paraíso ou tenebrosos como o inferno. Projetou seres poderosos e invisíveis, mas curiosamente visíveis nas simulações, porque nelas não há impossível. Desta forma, não é de se admirar que os deuses sejam extremamente adaptáveis a quaisquer situações, infringindo os limites físicos, racionais, lógicos, morais e éticos. Perversos em algumas circunstâncias, castigando e ordenando o massacre de multidões ou extremamente misericordiosos como pais amorosos, prometendo perdão, riqueza e vida eterna. Ora semelhantes a assassinos passionais matando e condenando ao fogo eterno quem não corresponde ao seu amor doentio, ora parecidos a compreensivos maridos que perdoam a esposa adúltera. Impotentes para evitar uma tragédia alheia, mas capazes de construir planetas e até o universo para seu próprio prazer. Por mais grandiosos que sejam, os deuses e seus ambientes sempre obedecem às leis das simulações mentais: Céu e inferno são os campos de prova, deuses e demônios são os organismos predadores mais eficientes possíveis. O córtex cerebral põe seu próprio organismo neste campo de batalha e busca formas de sobrevivência. O problema é que fugir ou destruir seres desta magnitude é impossível, então as únicas alternativas plausíveis são apaziguá-los (oferendas e obediência) ou fazê-los confrontar-se (bem x mal, Deus x Satanás, anjos x demônios) na esperança de que um venha a aniquilar o outro. Como as informações processadas no cérebro, sejam elas reais ou simuladas, têm a mesma natureza – conexões neurais – imaginação e realidade se confundem nas mentes desprecavidas. Desta forma o homem criou Deus, anjos, demônios e o mundo espiritual, passando a adorá-los, temê-los e ensiná-los às posteridades através das religiões. Como naturalmente a imaginação precede a análise, o mundo imaginário se antecipou em muito à compreensão do mundo real, tornando a humanidade escrava desse pensamento durante milênios até os dias de hoje. Embora agora se tenha o conhecimento científico como uma eficiente ferramenta de libertação, sua árdua assimilação faz com que poucas pessoas tenham disposição para se dedicar a ele a fim de entender seu mundo imaginário.

A medida de todas as coisas

O Homem Vitruviano
Centro do Universo
Da Vinci - 1492
É importante notar que a origem das entidades e ambientes espirituais está nas informações colhidas pelos sentidos e sensações humanos sobre o mundo real, principalmente pelo sentido da visão. As asas dos anjos são como as de pombos ou águias. Deus tem braços e boca como os seres humanos e, inclusive, no livro judaico-cristão, é considerado padrão de imagem para a criação do homem quando, na verdade, é antropomórfico. Para o homem não há ser mais destrutivo e ameaçador que ele mesmo, por isso os deuses mais assustadores são formulados com características humanas, alguns com partes de animais para parecerem mais aterrorizantes. O deus Anúbis dos egípcios, por exemplo, tem corpo humano e cabeça de chacal. A invisibilidade dos deuses é baseada nas características do ar que, embora invisível, é sentido e indispensável para a vida orgânica. Muitas referências bíblicas afirmam que Deus é feito de ar (pneuma, espírito). Já os ambientes sobrenaturais como paraíso e inferno, se baseiam em jardins, céu, fogo, enxofre, luz, escuridão, etc., todos encontrados na natureza. Essa imaginação limitada por figuras naturais conhecidas ocorre porque não há uma realidade transcendental que venha a ser informada ao homem além daquilo que seus sentidos e sensações possam coletar do mundo real, pois “o homem é a medida de todas as coisas” (Protágoras, 487-420 a.C.).

Reflexão

O tempo, a experiência de vida, a aquisição de informações mais apuradas tendo como referências o mundo real e os fatos, faz algumas pessoas adquirirem a capacidade de discernir o real do imaginário para alívio de sua consciência. A sugestão cultural e religiosa acerca de um mundo sobrenatural encaminha o ser humano a pensar que o imaginário é real ainda na tenra infância, fase da vida na qual não há experiência, consciência e razão suficientes para se refutar o improvável. Na fase adulta, se não houver grande exercício mental para averiguar todos os sofismas que protegem as crenças em seres espirituais – incluso Deus, cuja origem é a imaginação humana – eles atormentarão a mente dos que crêem com promessas e ameaças até o fim de sua existência.


Direto do deuscienciaereligiao.blogspot.com.br

A Síndrome de Estocolmo e o Crente.

A Síndrome de Estocolmo e o Crente

Certa ocasião sofri um sequestro relâmpago. Foi uma situação difícil. Senti uma grande alteração na capacidade cognitiva e emocional durante o fato que durou aproximadamente 1 hora. Felizmente não sofri violência física. Logo depois de liberto, percebi algo muito interessante: A conversão ao cristianismo tem o mesmo efeito psicológico de um sequestro. Há 3 princípios básicos que sequestradores e religião cristã compartilham.

1. Instauração do Medo

Os sequestradores me fizeram uma grave ameaça: Se não cooperar vamos te matar! Temeroso quanto minha integridade física e minha vida, lembrei das orientações das autoridades de segurança que vemos em noticiários de TV e procurei manter a calma. A capacidade de persuasão (revólver) dos sequestradores e minha desvantagem numérica (1:2) me fizeram concluir que a melhor alternativa era mesmo cooperar.

Uma prática comum nas reuniões cristãs é também a instauração do medo. Embasados na Bíblia (Mt 10.28; Ap 21.8, etc.) ministros eclesiásticos pregam morte, infortúnios e condenação divinos para quem não cooperar tanto financeira quanto doutrinariamente. O medo causado por estas ameaças danifica a racionalidade do crente exatamente como em um sequestro.

2. Promoção da Esperança

Quando os seqüestradores constataram minha cooperação cega, fizeram o seguinte comentário: Tu és gente boa, vamos te deixar viver! Ouvir aquilo me foi um alívio, julguei ter agradado aos seqüestradores. Meus sentimentos a partir deste momento foram de esperança de vida.

A preocupação em agradar a Deus para aplacar sua ira e alcançar a promessa de vida eterna (Jo 3.16; Mt 19.17; etc.) é uma constante na vida do crente fiel. A esperança nas promessas complementa o medo das ameaças como as algemas complementam o chicote para obediência do escravo. A fórmula medo-esperança é extremamente eficiente para eliminar a vontade própria e as faculdades crítica e cognitiva do crente, abrindo caminho para o servo-doutrinamento.

3. Doutrinamento

Depois de algum tempo, em conversas com os sequestradores, fui convencido que me seqüestraram forçados pelas circunstâncias, que eram boas pessoas e não faziam isso por mal. O interessante é que realmente acreditei e passei a me colocar no lugar deles. É lógico que em sã consciência ninguém acreditaria que alguém que lhe faz ameaça de morte é bom. Esta simpatia dos reféns pela causa do sequestrador é chamada de Síndrome de Estocolmo (matéria no final).

Quando a capacidade crítica do crente é extinta, as doutrinas são implantadas. No cristianismo, como num sequestro, o crente é convencido de que, apesar das ameaças que Deus lhe faz, ele é bom. Em pouco tempo alguns conceitos importantes são modificados para manutenção da submissão: Medo de Deus passa a ser "respeito" e sentimentos são "provas" das manifestações divinas. A partir daí fica mais difícil ainda o crente perceber a armadilha. Qualquer absurdo que lhe for dito por seus líderes religiosos será recebido com alegria e status de sabedoria. Já não é mais possível argumentar com o crente, pois sua convicção baseada no medo e na esperança não lhe permite dar crédito à razão.

Conclusão

Deus é uma arma eficiente para bons ou maus intentos. Munidos de tal arma líderes cristãos sequestram a mente de seus ouvintes, quebrando suas defesas psicológicas, danificando a capacidade cognitiva e eliminando o senso crítico para a implementação de um servo-doutrinamento através de ameaças e promessas que manipulam o medo e a esperança dos crentes. O resultado final são pessoas sem identidade própria que desviam seu potencial financeiro e força de trabalho para a disseminação de uma ilusão e enriquecimento daqueles que tiram proveito da ingenuidade e fé populares.

Pescado direto do  deuscienciaereligiao.blogspot.com.br

Os Contemporâneos - O CHATO NA IGREJA

ExplaNANA - parte 2

Senhoras e senhores, com vocês, das séries “Podem fechar a internet” e “Vergonha Alheia Records”, mais um capítulo – desta vez musical – da saga de Nana Gouvêa, embaixadora cultural oficiosa do Brasil nos Estados Unidos…

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Rodolfo Abrantes (ex-Raimundos) - Rock Estrada.

Primeiro queria dizer que assistam esse documentário com a alma despida de intolerâncias.Decisões do tipo que Rodolfo tomou (...abandonar os Raimundos ) foi de uma coragem fenomenal,não cabe a nós julgar o mérito.Ele encontrou o caminho dele,tá feliz...porra,deixem o cara em paz !!!
Eu,particularmente não comungo muito com essa idéia de entregar "minha vida a Deus" - acho que ele só mudou o tipo de droga.Existem outras maneiras de ser livre,sem necessariamente ser escravo de uma idéia de salvação,de um rei.... e tal !!!

Ao matar a morte, a religião nos tira a vida: vivemos morrendo. A eternidade despovoa o instante. Porque vida e morte são inseparáveis. Tirando-nos a morte, a religião nos tira a vida. Em nome da vida eterna, a religião afirma a morte desta vida.
— Octávio Paz

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Porta dos Fundos (Ciclo da Vida)

Nascer, crescer, morrer. Esta sequência natural está presente no dia-a-dia de todos nós. E, invariavelmente, numa esquina perto de você. Senhoras e senhores, com vocês, mais um vídeo original, inédito e exclusivo da Porta dos Fundos: “Ciclo da Vida”… By Kibeloco

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Animals Playing Dead Supercute

Especialmente prá minha fiota Mariana...

O Exterminador do Futuro do Brasil

Desbloqueie o 007 em você em 70 segundos !

PS: Não ganhei porra nenhuma por esse comercial,só gostei...simples !!

Documentário:Como a cerveja salvou o Mundo !!


Já dizia um velho ditado, “Nunca fiz amigos bebendo leite“. Muitas das melhores histórias saíram de um buteco, de uma conversa, de uma festa, que tinha a companhia de uma boa cerveja. Esse líquido precioso teve um papel fundamental para a história do homem e, acima de tudo, é saboroso. Para entender como seria o mundo sem a cerveja, e as mudanças que ocorreram com ela, diversos cientistas se juntaram para explicar como surgiu, mudou e salvou o nosso mundo. Um trabalho sensacional feito e exibido pelo Discovery Channel. Antes de começar, acho bom você pegar uma cerveja bem gelada, se acomodar na cadeira e apreciar os 43 minutos de vídeo. SE COMEÇAR ASSISTIR, VOCÊ VAI TERMINAR!

Direto do Uhull.