domingo, 9 de novembro de 2008

Cadê o Real?

Um problema matemático com implicações político-conjunturais.

Eu, Tu e Ele fomos comer no restaurante e, no final, a conta deu R$30,00.

Dividimos a conta e cada um deu R$10,00:

  • Eu: R$10,00.
  • Tu: R$10,00.
  • Ele: R$10,00.

O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte: - Esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver R$5,00 para eles! E entregou ao garçom cinco notas de R$1,00.

O garçom, muito esperto, pegou R$ 2,00 para ele e deu R$1,00 para cada um de nós.

No final ficou assim:

  • Eu: R$10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = eu gastei R$9,00.
  • Tu: R$10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = tu gastaste R$9,00.
  • Ele: R$10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = ele gastou R$9,00.

Logo, se cada um de nós gastou R$9,00, nós três gastamos juntos R$27,00. E se o garçom pegou R$2,00 para ele, temos:

  • Nós: R$27,00
  • Garçom: R$2,00
  • TOTAL: R$29,00

PERGUNTA-SE: Onde foi parar o raio do outro R$1,00???


Há muitas hipóteses para o sumiço do um Real:

  1. Quando o garçom foi chamado para a mesa, antes de pedir a conta, o mercado contava com a Roseana Sarney como candidato a presidência. Ao pedirem a conta e no final da contagem geral, a polícia federal descobriu o tal do um Real no cofre da empresa de seu marido e esta, desconsolada, retirou sua candidatura;
  2. Entre a entrega do troco e a contagem final dos gastos, estava vencendo um contrato do Brasil com investidores externos. Tal vencimento impulsionou o dólar para uma alta, desvalorizando o real e assim, este sem nenhuma forca, evaporou-se no caminho. Afinal, não serviria mais para nada! O garçom colocou a culpa na ascensão do Lula nas pesquisas do IBOPE;
  3. O valor da esperteza do garçom (sua retirada) era atrelada ao dólar. Assim, no momento de sua retirada o valor era somente de R$ 2,00, porém ao entregar o restante a mesa o dólar disparou e os mesmos R$ 2,00 valiam agora R$ 3,00;
  4. Na verdade, os três amigos não estavam comendo, mas sim bebendo e como todo bêbado, achavam que estavam sóbrios o suficiente para contar;
  5. O garçom entregou uma nota de dois e uma de um Real, porem, como eles moram no interior (em Santo António do Rio sem Peixe) não sabiam que uma nota de dois vale realmente dois Reais e não um;
  6. Se desconsiderarmos o mercado externo e fizermos uma análise endógena ao restaurante, considerando ceteris paribus as demais variáveis, observamos que a curva IS-LM sofreu um efeito deslocamento, devido a política monetária adotada;
  7. Olha o Real ali no chão, criatura!
  8. O um Real foi gasto no pedágio entre o balcão e a mesa;
  9. Se a questão toda é essa eu dou o um Real e todo mundo fica feliz, arre!
  10. ISTO É INCRíVEL! . Via: http://www.fisica-interessante.com .Resposta no link acima.

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