1. O Seu Valdemar tem um bar, lá na P(*) que Pariu, e decide que vai vender cachaça na caderneta aos seus leais fregueses, uma cambada de bêbados vagabundos, quase todos desempregados. É que, ao decidir vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose - a diferença é o preço que os pinguços pagam pelo crédito.
2. O gerente do banco do seu Valdemar, um administrador com MBA e tudo mais, decide que a caderneta das dívidas do bar constitui um ativo recebível (um bem que pode se transformar em dinheiro no futuro), e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento, tendo o fiado dos vagabundos como garantia.
3. Uns seis executivos de bancos transformam a caderneta do Seu Biu em CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outra dessas siglas financeiras que ninguém sabe o que significa.
4. Esses papéis são negociados como se fossem títulos sérios nos mercados de uns 622 países (Camboja, Vietnã e Guatemala inclusos).
5. Mas, aí, algum maldito descobre que os bebuns da P(*) que Pariu não têm dinheiro para pagar a conta do boteco e resolve espalhar a informação.
Resultado: seu Valdemar vai à falência e toda a cadeia de investidores que comprou os tais papéis se f(*)de junto.
Garimpado no http://www.desaforo.com/
"Há mais no ateísmo do que a simples negação de uma afirmação: ele é na verdade baseado em uma atitude científica que valoriza a evidência e a razão, que rejeita afirmações baseadas somente em autoridade e que encoraja uma exploração mais profunda do mundo. Meu ateísmo não é somente uma negativa de deuses, mas é baseada em todo um conjunto de valores positivos que eu enfatizo quando falo sobre ateísmo. Aquele lance de negar a existência de Deus? É uma consequência, e não uma causa" - Myers(2011)
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