Philip Pullman, mais conhecido como autor da série de literatura que inclui “A Bússola de Ouro“, acaba de lançar um novo romance de ficção em que narra “a maior história de todos os tempos” como se o Jesus que conhecemos fosse duas pessoas: “Jesus”, um bom homem comum, e “Cristo”, o salafrário do título. A história faz referência à idéia de que a figura religiosa sobre a qual se construiu o cristianismo teria sido em grande parte inventada por Paulo, em contraste com o personagem histórico Jesus e sua filosofia original.
Graças ao novo livro, Pullman recebeu cartas ameaçadoras que o acusam de blasfêmia antes mesmo do livro chegar às lojas. O autor da trilogia Fronteiras do Universo já havia enfrentado a ira dos cristãos radicais por sua crítica à religião organizada em A Bússola de Ouro. À agência Reuters, Pullman disse que chamar Cristo de patife é sem dúvida chocante, mas ninguém é obrigado a ler seu livro. O escritor também disse que ninguém tem o direito de impedi-lo de escrever a história.
Goste ou não da idéia, acredite ou não na hipótese, seja ofendido ou não simplesmente pelo título provocativo, confira no vídeo em pouco mais de um minuto o que Pullman respondeu a um cristão ofendido.
Via Sedentario & Hiperativo
"Há mais no ateísmo do que a simples negação de uma afirmação: ele é na verdade baseado em uma atitude científica que valoriza a evidência e a razão, que rejeita afirmações baseadas somente em autoridade e que encoraja uma exploração mais profunda do mundo. Meu ateísmo não é somente uma negativa de deuses, mas é baseada em todo um conjunto de valores positivos que eu enfatizo quando falo sobre ateísmo. Aquele lance de negar a existência de Deus? É uma consequência, e não uma causa" - Myers(2011)
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